A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff subiu 1,1 ponto percentual entre a pesquisa de julho e outubro, de 7,7% para 8,8%, conforme pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira. Ao mesmo tempo, 70% dos consultados avaliaram negativamente a gestão da presidente. Esse percentual era 70,9% em julho.
Entre os entrevistados, a avaliação do governo é considerada péssima para 51,9% e ruim para 18,1%. Para 1,3%, o governo é considerado ótimo enquanto 7,5% o consideram bom. O governo é regular para 20,4% dos entrevistados.
A aprovação do desempenho pessoal da presidente Dilma passou de 15,3% para 15,9%, enquanto a desaprovação da dirigente subiu de 79,9% para 80,7%.
A CNT mostrou que os índices oscilaram estão dentro da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades da Federação das cinco regiões. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de outubro.
Dos entrevistados, 80,6% consideraram que Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica atual e 16,7% avaliaram o contrário. Ainda 60,9% acreditam que a crise econômica é mais grave que a crise política e 35,4% classificaram a turbulência política como a crise mais grave atualmente no Brasil. O país não está em crise para 1,1% dos entrevistados.
Para 63,6%, a crise será solucionada em três anos ou mais. Apenas 23,9% avaliam que será possível resolvê-la em menos tempo, entre um e dois anos.
Entre os consultados, 86,7% não estão dispostos a pagar mais impostos para ajudar o país sair da crise mais rapidamente, enquanto 12,1% se dizem dispostos a isto.
A recriação da CPMF é rejeitada por 70,5% dos entrevistados, enquanto 9,4% se dizem favoráveis à volta da contribuição. O assunto é desconhecido por 17,8% dos entrevistados. O universo da pesquisa contempla 63,5% de entrevistados com conta bancária e 36,5% que não possuem conta bancária.
Valor Econômico