Rômulo vota contra autorização para universidade pública cobrar por curso Lato Sensu

 

 

 

 

 

 

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Com voto contrário de Rômulo Gouveia (PSD), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21), em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que permite às universidades públicas cobrar pela pós-graduação lato sensu. Os destaques apresentados à matéria serão votados na próxima semana.

Gouveia contrariou a indicação do seu partido e argumentou que o parlamento deve defender o ensino público em todos os níveis, mas foi voto vencido.

Todos os três destaques, apresentados pelo PCdoB, pelo PDT e pelo DEM, pretendem retirar do texto a possibilidade de cobrança pelo mestrado profissional.

Os deputados aprovaram, por 318 votos a 129, um substitutivo de autoria do deputado Cleber Verde (PRB-MA). Segundo o texto, o ensino público superior de graduação e de pós-graduação acadêmica continuam gratuitos, mas as instituições poderão cobrar pelos cursos de extensão, de pós-graduação lato sensu e de mestrado profissional.

A exceção será para os programas de residência (em saúde) e de formação de profissionais na área de ensino, que continuarão gratuitos.

“Umas das nossas bandeiras na câmara dos deputados é o ensino público, gratuito e de qualidade”, destacou o deputado federal que mais uma vez priorizou as instituições públicas de educação em suas emendas parlamentares, destinando recursos para a UFPB, IFPB, UFCG e UEPB.

Assessoria