"Como advogado me sinto representado por Paulo Maia", afirma Delosmar Mendonça

Delosmar Mendonça

O experiente advogado Delosmar Mendonça defendeu a necessidade de resgatar a OAB-PB da situação de descrédito em que se encontra perante a categoria e a sociedade. “Nós não podemos permitir que nenhum partido político, seja ele qual for, por melhor que sejam os seus ideais ou as suas propostas, use a Ordem como um braço, um anexo, pois ela precisa ser independente”, advertiu.

Para ele, as credenciais do advogado e professor universitário Paulo Maia para promover essas e outras mudanças inadiáveis como presidente da entidade são indiscutíveis : a sua história o seu presente, a forma de atuação, sua simplicidade, a forma de ser apenas advogado e professor, tarefas que são conexas e que ajudam a Instituição.

União de forças.

Sobre a recente união de Paulo Maia e Carlos Fábio, Delosmar lembrou ter lutado por isso, na condição de amigo de ambos e de integrantes dos dois grupos,  pois a oposição dividida iria gerar uma expectativa de vitória para a situação. E destacou que na eleição passada, apesar de a oposição ter obtido mais votos que a atual situação, venceu mas não levou. “Do ponto de vista de uma legitimidade a situação perdeu a eleição”, afirmou.

Nada imbatível

Por fim, ele desqualificou a tese de imbatível apregoada pela chapa de situação, diante do poderio político e econômico que diz ter, esclarecendo que a eleição será decidida pelo colégio eleitoral formado por advogados que estão sofrendo pela ausência da OAB em defesa de suas prerrogativas e votarão com independência e liberdade. “Não há mais como suportar a inércia dessa gestão. Toda máquina é poderosa, mas também cai”, concluiu.