O fotógrafo Gilberto Lyra Stucker Neto, acusado de matar a ex-companheira Bríggida Lourenço, foi julgado por homicídio triplamente qualificado.
Ele foi levado a júri popular nesta segunda-feira, 28, em João Pessoa, e várias horas depois foi condenado a cumprir pena de 17 anos e seis meses de prisão.
O fotógrafo será transferido imediatamente para presídio da capital.
Entenda o caso
Em 19 de junho de 2012 a professora Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, 27 anos, foi encontrada morta em seu apartamento no bairro dos Bancários, em João Pessoa. À época, a senhora Roselma Azevedo – mãe da vítima – disse que recebeu uma ligação no fim da tarde do acusado, o fotógrafo Gilberto Lyra, “ chorando e afirmando que tinha feito uma besteira e que iria se matar”.
Roselma Azevedo revelou que, na ocasião, ainda pediu para que Gilberto Lyra não fizesse nada e perguntou pela filha. “Ele disse que ela estava trancada no apartamento”, relatou a mãe da vitima que, chegando ao local, encontrou a filha morta.
De acordo com a mãe da professora, o casal estava separado há pouco mais de um mês. A suspeita é que, inconformado com o fim do relacionamento de nove anos, Gilberto Stuckert, que estava morando em Brasília, retornou a João Pessoa para tentar uma reconciliação.
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