FINALMENTE VAI A JURI: Justiça coloca no banco dos réus nesta segunda-feira o assassino da Prof. Bríggina

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A juíza Ana Flávia de Carvalho, do 1º Tribunal do Júri da Capital,  decidiu que o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, acusado de matar a ex-companheira Bríggida Lourenço de forma covarde e sem dar nenhuma chance de defesa, vai a júri popular por homicídio triplamente qualificado nesta segunda-feira (28). Este crime revoltou a população de João Pessoa.

A pronúncia dada pela juíza Ana Flávia acompanhou a denúncia do Ministério Público e o acusado foi enquadrado no crime de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, asfixia e sem chances de defesa para a vítima.

O CASO

–   Em 19 de junho de 2012 a professora Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, 27 anos, foi encontrada morta em seu apartamento no bairro dos Bancários, em João Pessoa. À época, a senhora Roselma Azevedo –  mãe da vítima – disse que recebeu uma ligação no fim da tarde do acusado, o fotógrafo Gilberto  Lyra, ” chorando e afirmando que tinha feito uma besteira e que iria se matar”.

Roselma Azevedo revelou que, na ocasião, ainda pediu para que Gilberto Lyra não fizesse nada e perguntou pela filha. “Ele disse que ela estava trancada no apartamento”, relatou a mãe da vitima que, chegando ao local, encontrou a filha morta.

De acordo com a mãe da professora, o casal estava separado há pouco mais de um mês. A suspeita é que, inconformado com o fim do relacionamento de nove anos, Gilberto Stuckert, que estava morando em Brasília, retornou a João Pessoa para tentar uma reconciliação.

O processo tramitou  no 1º Tribunal do Juri da Capital.  Nos moldes da pronúncia,  a juíza Ana Flávia de Carvalho decidiu levar o réu a júri popular.