PODRIDÃO EM CAMPINA GRANDE: Vereador vai denunciar ao MP contrato de Prefeitura de CG com novo aterro

O vereador Napoleão Maracajá foi barrado ao tentar entrar no novo aterro contratado pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, de propriedade da empresa Ecosan Consultoria e Saneamento Ambiental Ltda, construído recentemente na Alça Sudoeste da cidade. O prefeito Romero Rodrigues assinou um contrato emergencial de quatro meses com o novo aterro, por mais de R$ 2 milhões, sendo que, segundo o vereador, o contrato com o aterro de Puxinanã não encerrou.

O vereador Napoleão Maracajá foi barrado ao tentar entrar no novo aterro contratado pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, de propriedade da empresa Ecosan Consultoria e Saneamento Ambiental Ltda, construído recentemente na Alça Sudoeste da cidade.
O prefeito Romero Rodrigues assinou um contrato emergencial de quatro meses com o novo aterro, por mais de R$ 2 milhões, sendo que, segundo o vereador, o contrato com o aterro de Puxinanã não encerrou.
“A informação que nós tivemos neste final de semana é que o aterro de Puxinanã reabriu as portas. Como assim? Se a justificativa para pagar quase R$ 3 milhões para o novo aterro era que o de lá estava fechado. Então são coisas que vai ter que ter Ministério Público mesmo”, disse o vereador.
O vereador Napoleão Maracajá disse que vai reunir os demais parlamentares da oposição para discutir as providências que vão tomar em relação ao caso do aterro e a respeito de outras denúncias envolvendo a prefeitura.

“Essa história do lixo está muito mal contada para o povo de Campina Grande e nós vamos continuar investigando. A sensação que a gente tem é que há muita podridão – não no lixo necessariamente – mas nessas transações que envolvem o lixo de Campina Grande”, disse.
Para chamar a atenção da população de Campina Grade para a manobra feita pela prefeitura na contratação do novo aterro, Napoleão gravou um vídeo, depois que foi impedido de entrar no local.
Napoleão ressaltou que o caso precisa ser investigado, inclusive porque no próximo ano haverá eleições. “E quem sabe se esse dinheiro não vai ser usado nas eleições”, disse o vereador.
Ao contrário do que foi alegado para a rescisão do contrato, o aterro de Puxinanã apresentou Licença de Operação 342/2014, expedida pela Sudema em nome da empresa Ambiental Soluções Ltda., que está em vigor, pois foi expedida no dia 30 de janeiro de 2014, com validade de 553 dias, vencendo, portanto, no próximo dia 6 de agosto deste ano, conforme processo na Sudema 2014-000481/TEC/LO-6907.