Veneziano critica atrações suspensas no São João e volta a admitir disputa à PMCG
O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), ex-prefeito de Campina Grande, concedeu entrevista à rádio 93 FM, ocasião em que criticou a suspensão de atrações anteriormente confirmados pela Prefeitura daquele município para o Maior São João do Mundo. Veneziano também comentou a conjuntura política com vistas às eleições de 2016, e se disse disposto a disputar a sucessão municipal, caso não haja outro nome com maior densidade eleitoral na coligação.
Sobre os dispositivos legais para disputar a Prefeitura de Campina Grande, Veneziano afirmou estar totalmente dentro do que determina a legislação eleitoral para disputar um novo mandato. “Não será por esse motivo que deixarei, caso haja a necessidade, de disputar”. Ele comentou uma declaração feita pelo deputado estadual Adriano Galdino (PSB), que se pôs à disposição da aliança, apesar de compreender que Veneziano deveria ter a preferência pela cabeça-de-chapa.
“Fico feliz com a fala de Adriano Galdino, mas acho que essa é uma discussão para mais à frente. Vejo Adriano como alguém bem votado em Campina Grande para a Assembleia Legislativa. Temos também o deputado Inácio, o presidente [do PSB de Campina Grande,] Fábio Maia. Mas estou à disposição. Se não tiver outra alternativa, me sinto à vontade para a disputa, porque o trabalho que tive em oito anos me permite andar e falar por Campina, apresentando aquilo que construímos”, defendeu.
Sobre o São João de Campina Grande, o deputado destacou que a festa teve a colaboração de diversos ex-prefeitos de Campina Grande, como Enivaldo Ribeiro, Ronaldo Cunha Lima, Cássio Cunha Lima e Cozete Barbosa, e o que vê na atualidade o desaponta. “Graças a Deus, coordenamos e realizamos profissionalizando a festa, que não foi criada por mim, que teve outros agentes desde a década de 70. Nós também nos permitimos a dizer o quanto realizamos, desde a profissionalização efetiva, a internalização da festa, a sua chegada aos bairros, o fortalecimento aos distritos, os investimentos para que houvesse mudança urbanística, com investimentos de mais de R$ 5 milhões em saneamento, em piso industrial, reconstruindo a Pirâmide, harmonizando as palhoças e quiosques”, destacou.
O ex-prefeito lamentou que atrações como Zé Ramalho, Lucy Alves e Jorge de Altinho fossem cortadas da programação do Parque do Povo, mesmo depois de terem sido anunciadas no portifólio distribuído pela organização da festa.
“Além de desrespeitoso aos artistas, que fazem a sua agenda peviamente, fechando com cada município onde se apresenta, isso gera desconforto e prejuízo, pois o artista deixa de marcar em outra localidade em nome de um contrato pré-estabelecido, e depois, por razões unilaterais, pois motivos não há, aí se cancela. Há um desrespeito para com o profissional e para com o público. Isso é lamentável que tenha aconteido. Quando não tem condições de bancar, não o faça. Porque você termina impondo ao nome da festa algo que Campina Grande não merece”, criticou.