O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar da Água, Jeová Campos, já começou a articular com a bancada federal paraibana, os deputados estaduais, os prefeitos das cidades atingidas pela estiagem e representantes de entidades da sociedade civil organizada, para que todos participem da reunião do dia 12 de junho, com a presença do ministros da Integração Nacional, Gilberto Occhi. No último dia 27, durante audiência em Brasília, logo após expor o conteúdo do relatório que traça o perfil da atual situação hídrica da Paraíba, Jeová Campos reiterou o convite feito pela Frente ao ministro, desde o dia 31 de março.
“É importante que vossa excelência veja que o que eu acabei de descrever com seus próprios olhos, porque nenhum relatório ou documento tocará mais o seu coração do que presenciar a devastação da seca, a situação de calamidade que passa 178 municípios da Paraíba, o drama que vive 48 municípios sem água”, disse Jeová na audiência do dia 27, destacando que a Paraíba e Pernambuco precisam de um olhar diferenciado porque são os estados mais prejudicados do Nordeste com a questão hídrica.
Segundo o parlamentar, é preciso dizer ao ministro que os R$ 18 milhões que serão destinados à Paraíba só dará para começar as ações emergenciais de combate à seca e que não temos condições de enfrentar o problema com esses valores. “O estado precisa de R$ 80 milhões para poder realizar ações que, efetivamente, trarão alguma solução para o problema da seca prolongada. Os prefeitos, os deputados, a bancada federal, as entidades representativas da sociedade precisam se unir e numa só voz dizer isso ao ministro e cobrar mais”, destaca Jeová.
O presidente da Frente Parlamentar da Água lembra ainda que a mobilização tem que ser coletiva, em conjunto. “Não há sentido nenhuma divisão neste momento. Essa crise não comporta qualquer empunhamento de bandeira, ações isoladas de ninguém. É saudável que a deputada Daniela Ribeiro se integre ao trabalho da Frente, o irmão dela que tem muita força política em Brasília também, mas, é preciso reconhecer que essa missão não pertence a fulano ou beltrano e que o momento é muito crítico e que precisamos caminhar juntos para termos respostas à altura do que precisa ser feito”, finalizou Jeová. (Secom)