O governador Ricardo Coutinho concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 14, após reunião com o Sindicato dos Servidores em Educação do Estado da Paraíba (SINTEM) para discutir reivindicações dos funcionários sobre redução salarial dos professores pelos dias sem aulas nas unidades de ensino.
De acordo com o presidente do SINTEM, Antonio Arruda, foi apresentado um calendário para reposição das aulas e o governo lançará duas folhas com pagamentos para os servidores. Ricardo Coutinho afirmou que pagará o valor que foi reduzido dos salários dos educadores e prometeu dobrar os salários dos professores até o fim de seu mandato em 2018.
Os secretários de Finanças e Planejamento, Tárcio Pessoa, Comunicação, Luiz Torres, Administração, Livânia Farias, participaram da reunião realizada na Granja Santana, que contou ainda com as presenças de deputados estaduais do PSB.
Campina Grande
Ricardo Coutinho disse que a Paraíba não precisa da presença da Força Nacional e destacou que os políticos que recomendaram esse chamamento deveria deixar de incentivar os boatos que não fazem bem ao povo paraibano.
Sobre o caos divulgado na imprensa e alardeado por políticos acerca da situação delicada que os moradores de Campina Grande passaram nesta semana, o governador disse que “teve ontem uma rebelião no presídio, que já era previsível, e foi contida pela polícia, tratava-se de uma briga entre facções, depois tivemos um incêndio a ônibus e um tentativa de incendiar outro veículo, que pode ter ligação com a situação no presídio, eu nãos sei; depois tivemos um homicídio em toda a área integrada que é formada por mais de 20 municípios, houve prisões e outros atentados, que nada tem a ver com a situação e foi feita uma divulgação de que a cidade estava sitiada e plantaram o caos na população da cidade”.
“Os deputados do PSDB deveriam recriminar quem espalha os boatos de caos, deveriam criticar e não incentivar as pessoas a disseminarem essas estórias sem pé nem cabeça de cidade caótica”, pontuou.
Ele seguiu questionando a Prefeitura de Campina Grande sobre a suspensão da circulação dos transportes coletivos. “como a prefeitura de uma cidade do tamanho de Campina Grande manda parar os ônibus e recolher os veículos, como se a cidade estivesse sitiada? A prefeitura mandou interromper as aulas e mandar os alunos para casa, como se houvesse toque de recolher na cidade e em mais 20 cidades, é uma irresponsabilidade muito grande porque estamos às vésperas de um evento muito grande e o aviso que este grupo político passa é que as pessoas não devem vir a Campina Grande porque a cidade está em perigo”, disparou.
Ainda sobre o mapa da violência, Ricardo apontou que “antes a Paraíba tinha cerca de três mil assassinatos por ano, enquanto agora nós temos 1,5 mil mortes no estado, ainda é muito, mas temos que analisar os dados com a profundidade que se faz necessária”.
Ele finalizou dizendo que o governo trabalha para o bem das pessoas, não pelos holofotes, “fizeram em Campina Grande como fizeram aqui no bairro Manaíra, passando uma imagem que a cidade não tem polícia e isso é um absurdo”, concluiu.
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