Senado reinstala comissão do São Francisco com a presidência do senador Raimundo Lira

A comissão, presidida pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), é composta por cinco membros titulares e cinco suplentes. De acordo com o regimento do Senado, terá 12 meses de funcionamento. Ao final, caberá a Humberto apresentar um relatório sobre as atividades feitas pelo grupo.

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O Senado reinstalou, hoje, a Comissão Temporária para Acompanhamento das Obras da Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Escolhido relator do colegiado, Senador Humberto Costa,  afirma que o grupo vai trabalhar intensamente, neste ano, para garantir o processo de revitalização do Velho Chico.

A comissão, presidida pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), é composta por cinco membros titulares e cinco suplentes. De acordo com o regimento do Senado, terá 12 meses de funcionamento. Ao final, caberá a Humberto apresentar um relatório sobre as atividades feitas pelo grupo.

No ano passado, a comissão teve como foco principal o projeto da transposição, identificando falhas e apontando soluções para a execução do projeto. Hoje, o empreendimento já está 70% concluído. “A comissão ajudou a resolver algumas questões relativas ao tema no Tribunal de Contas da União e dificuldades que as licitações tiveram. Além disso, também trabalhamos para que os recursos da obra pudessem efetivamente ser liberados, para que a obra andasse”, avalia.

Humberto ressalta que é necessário acelerar o ritmo de liberação dos recursos para que não haja qualquer comprometimento do cronograma de conclusão do trabalho, previsto para o fim de 2016.

“A transposição é um projeto importantíssimo. Mas, neste ano, a comissão também vai acompanhar bastante questões como o desmatamento, as mudanças climáticas e a falta de saneamento de uma grande quantidade de cidades às margens do rio. A escassez de chuva que afeta atualmente boa parte do país também interfere na vazão do Velho Chico”, diz o líder do PT.

A ideia de Humberto é buscar a viabilização de projetos de saneamento nesses municípios, retomar o plantio da mata ciliar do curso d’água e conceder tratamento adequado para a ocupação das suas margens.