MÍDIA NACIONAL REPERCUTE: “PM PARA CUNHA” E “NÃO À HOMOFOBIA”. MANIFESTANTES EXPULSAM DEPUTADO DA PARAÍBA  

Integrantes de movimentos sociais e sindicalistas invadiram na manhã desta sexta-feira (10) a Assembleia Legislativa da Paraíba durante visita do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na confusão, os manifestantes entraram em confronto com os seguranças do Legislativo para ter acesso às três galerias do plenário, onde promoveram um “apitaço”. Uma porta de vidro do parlamento estadual foi quebrada em meio ao tumulto.

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( http://br29.com.br/ ) Integrantes de movimentos sociais e sindicalistas invadiram na manhã desta sexta-feira (10) a Assembleia Legislativa da Paraíba durante visita do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na confusão, os manifestantes entraram em confronto com os seguranças do Legislativo para ter acesso às três galerias do plenário, onde promoveram um “apitaço”. Uma porta de vidro do parlamento estadual foi quebrada em meio ao tumulto.

As dezenas de pessoas que participaram da manifestação gritavam “Fora Cunha” e exibiam cartazes com a mesma mensagem. Parte dos manifestantes usavam camisetas do movimento LGBT, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Contrários ao fato de Eduardo Cunha, que é evangélico, já ter se posicionado contra a criminalização da homofobia, o grupo protestava contra o preconceito em relação aos homossexuais.

Eles também pediam o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a terceirização no país. O texto-base da proposta que permitirá a terceirização de qualquer serviço e atividade foi aprovado na última quarta (8) pela Câmara, mas os deputados ainda precisam analisar destaques ao projeto (propostas de modificações ao texto original) antes de a votação ser concluída.

Até então, Cunha não havia discursado. O presidente da Câmara acompanhou a manifestação em silêncio no plenário da Assembleia. Diante do tumulto, a sessão foi interrompida para que os dirigentes do Legislativo negociassem a retirada dos manifestantes das galerias.

No mezanino do plenário, os manifestantes fizeram barulho com apitos e gritaram palavras de ordem para tentar interromper a sessão. Parte do grupo forçou os vidros das galerias, o que acabou provocando nova confusão com os seguranças que tentaram alertá-los sobre o risco de acidentes.

O grupo, entretanto, colocou cartazes e pintou o vidro da galeria com frases como “PM para Cunha” e “Não à homofobia”. A entrada ao plenário foi interditada em meio à sessão.