PODE DEMITIR: "Existe uma fila de professores querendo trabalhar', afirma Cartaxo sobre insistência na greve

Com a continuidade da greve dos professores, mesmo com a determinação do fim da paralisação pela justiça, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), disse que pode, sim, vir a convocar professores que estão na lista de espera do concurso. “Existe uma fila de professores que estão querendo entrar para trabalhar. Somos pressionados todos os dias para fazer a ampliação desse concurso, chamar mais professores que queiram estar dentro da sala de aula, mas vamos analisar isso com nosso secretariado e medidas serão tomadas”, destacou o prefeito

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Com a continuidade da greve dos professores, mesmo com a determinação do fim da paralisação pela justiça, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), disse que pode, sim, vir a convocar professores que estão na lista de espera do concurso.

“Existe uma fila de professores que estão querendo entrar para trabalhar. Somos pressionados todos os dias para fazer a ampliação desse concurso, chamar mais professores que queiram estar dentro da sala de aula, mas vamos analisar isso com nosso secretariado e medidas serão tomadas”, destacou o prefeito.

Os professores decidiram, em assembleia na tarde desta segunda-feira (30) pela continuidade da greve. O Sindicato pagou as multas e entrou com uma ação pedindo a revisão da decisão do Tribunal de Justiça.

O prefeito destacou a importância da decisão tomada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba pelo fim da greve dos professores.

“A decisão da justiça deverá ser cumprida. Agora, se não houver cumprimento dessa decisão, vamos sair daqui para tomar todas as medidas necessárias para preservar o calendário estudantil, para assegurar a volta dos professores às salas de aula”, disse

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Para o prefeito, a intransigência dos professores em não aceitar a proposta e não apresentar uma contraproposta foi o motivo para a crise.

“Estamos apelando para o bom senso. Apresentei duas propostas. Infelizmente o sindicato não apresentou uma contraproposta sequer. Bateu o pé em 16%, não chegou nem a 15,9%. Dizia que não tinha autonomia para alterar a proposta e até hoje estou esperando uma contraproposta”, afirmou.

O gestor ainda lembrou que, em anos anteriores, deu aumentos ainda maiores para os professores do município, e que eles estão dificultando as negociações.

“Negociar desse jeito é muito difícil para quem não consegue entender a situação do Brasil. Sem dúvida alguma os municípios brasileiros e jp. É uma situação muito diferente de 2013, quando dei 10% de reajuste. Em 2014 dei 8,5%”, afirmou.

O prefeito voltou a destacar que a decisão judicial deverá ser cumprida. “Existe uma decisão judicial que vai ser cumprida, precisa ser cumprida e que nós não vamos prejudicar os alunos e nem o calendário escolar. Estamos trabalhando neste sentido, par que a gente possa regularizar. Queremos chegar ao final do ano sem prejuízo para os alunos e para os próprios professores”, concluiu.

Mais de 60 mil estudantes estão sem aulas desde 16 de março, enquanto 8,5 mil professores e servidores estão paralisados.