PMDB: apoia, mas critica distância de Dilma

Os peemedebista, no entanto, aproveitaram a presença do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) principalmente para reclamar da falta de espaço para influenciar nas decisões políticas do governo Dilma Rousseff. Com um discurso ensaiado, reclamaram que a legenda só é chamada de última hora para apagar incêndios. As críticas foram disparadas principalmente pelos senadores peemedebistas.

 

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Em reunião com a equipe econômica, a cúpula do PMDB se comprometeu na noite desta segunda-feira (23) em apoiar o ajuste fiscal do governo que altera a legislações trabalhistas e previdenciárias.

Os peemedebista, no entanto, aproveitaram a presença do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) principalmente para reclamar da falta de espaço para influenciar nas decisões políticas do governo Dilma Rousseff. Com um discurso ensaiado, reclamaram que a legenda só é chamada de última hora para apagar incêndios. As críticas foram disparadas principalmente pelos senadores peemedebistas.

Diante das queixas, Mercadante fez uma espécie de mea culpa e reconheceu que é preciso repensar a coalizão.

O encontro entre os ministro Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexadre Tombini (Banco Central) e os sete ministros do PMDB, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de líderes do partido, ocorreu no Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente Michel Temer.

Num aceno ao partido, a equipe econômica passou mais de quatro horas tratando do pacote. Os ministros fizeram uma apresentação e depois abriram para as perguntas dos peemedebistas.

Participantes disseram ainda que o presidente da Câmara teria dito que as medidas são necessárias e que não iria se opor. Procurado pela Folha, Cunha disse que o “governo vai contar com a boa vontade do PMDB”, mas que haverá uma discussão política. Alguns líderes colocaram que o governo precisará, agora, convencer o comando do partido.