Em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira (19/2), o governo da Guiné Equatorial negou que tenha dado dinheiro para financiar o desfile da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, a vencedora do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro. De acordo com o comunicado, empresários brasileiros que atuam no país tiveram a iniciativa de dar recursos à agremiação. O porta-voz do governo, Teobaldo Nchaso Matomba, reforçou que o governo da Guiné forneceu apenas apoio cultural, através de fotos, livros e outros materiais para elaboração do enredo sobre o país africano. Segundo reportagem do jornal “O Globo” publicada na semana passada, a escola teria recebido R$ 10 milhões de patrocínio.
Matomba também negou que o líder Teodoro Obiang Nguema Mbasogo tenha assistido ao espetáculo. “Ele tem passado estes dias cumprindo sua agenda nos assuntos africanos e nacionais”, ressaltou. Mesmo assim, o governo da Guiné Equatorial manifestou orgulho de poder participar do evento e recordou que o governo “serguirá apoiando todas as iniciativas que mostrem o povo”.
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Trilha da felicidade
Com a vitória decidida nas notas dos últimos quesitos, a escola Beija-Flor de Nilópolis comemorou nessa quarta-feira (18/2) o 13ª título de campeã do Grupo Especial, com 269,9 pontos. A diferença foi de quatro décimos para a Acadêmicos do Salgueiro, que repetiu o desempenho de 2014 com o vice-campeonato. A escola levou para a Sapucaí o enredo “Um griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”.