Um dos acusados de ter assassinado o lutador de MMA, Harrison da Silva Medeiros, 30 anos foi libertado ontem, quarta-feira (18) e saiu pela porta da frente do presídio do Roger.
O estudante Igor Mateus Fonseca de 20 anos foi liberado e saiu ao lado do seu advogado Abraão Beltrão, em menos de dois meses de ter cometido o crime, ocorrido no último dia 1º de janeiro de 2015, em uma festa de reveillon na cidade de Cabedelo.
O cara de Concha, como é conhecido o suspeito do crime, não teria, segundo o delegado de homicídios Paulo Josafá, cometido o crime e sim, Gustavo José Pereira Dias, de 18 anos, que continua preso no Roger.
Beltrão explicou que dias antes do Carnaval ele ingressou com um pedido de revogação da prisão preventiva na Vara Criminal da Cidade de Cabedelo. “O juiz titular Salvador Vasconcelos apreciou o pedido e revogou a prisão preventiva do meu cliente. Justifiquei e testemunhas afirmaram a não participação do Igor no crime e por isso o magistrado julgou procedente a revogação”, disse.
Ainda segundo a defesa, apesar do estudante ter conquistado a liberdade, ele terá algumas privações. “O juiz concedeu o benefício, mas determinou algumas medidas cautelares como: não poderá se ausentar de João Pessoa (sem autorização), está proibido de frequentar bares e terá que está em casa antes das 22h. Caso isso seja descumprido, ele voltará a prisão”, falou Abraão Beltrão.
De acordo com inquérito da Polícia Civil, o lutador passava perto a um terreno baldio quando esbarrou em um jovem que estava fazendo uso de entorpecentes. Os dois teriam iniciado um desentendimento e o jovem acabou sacando uma arma e efetuando cinco disparos contra o lutador.
A vítima chegou a ser socorrida por uma viatura do Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 4h30, segundo boletim médico.
O autor dos disparos estava acompanhado de dois amigos e os três foram detidos. Um dos cúmplices do crime é menor de idade e foi levado para o Centro Educacional do Adolescente (CEA), da Capital. Os outros dois envolvidos na morte do lutador de MMA foram autuados por homicídio qualificado. Do Correio