O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta sexta-feira (13) que esteja “bancando” propostas de interesse de religiosos e defendeu que é “preciso parar de discriminar a atuação de deputados evangélicos porque têm os seus projetos e são atendidos igual aos outros no regimento”.
Evangélico, Cunha afirmou que o desarquivamento de projetos que são contrários a bandeiras progressistas, principalmente de movimentos gays e feministas, são medidas apenas para cumprir exigências regimentais.
“Já recriei e recriarei várias comissões especiais de diferentes projetos em tramitação conforme prevê o regimento. É muito estranho só falarem da recriação das comissões pedidas por deputados evangélicos. Já é absurdo carimbarem quando é deputado evangélico sempre a referência com a religião”, afirmou o deputado no Twitter.
O peemedebista disse que há preconceito contra a bancada evangélica. “Ninguém fala deputado católico, espírita etc. Mas fala sempre evangélico quando ele é evangélico. Isso é discriminação pura e agride a laicidade do Estado”, reclamou.