Deputado diz que Estado já passou crise maior e descarta disputa municipal em 2016

“Gilma não é candidata. A gente não pensa nisso"

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O deputado estadual Buba Germano participou de entrevista na tarde de hoje e descartou a possibilidade de disputar a prefeitura de Picuí em 2016. O deputado disse que crise financeira do Estado é real, mas afirmou que em 2009 a crise foi muito pior.

Buba garantiu que os repasses aos municípios já estava em níveis mais baixos e orientou gestores a fazerem planejamento: “Não adianta fazer terrorismo porque crise mesmo foi em 2009 e nós passamos por isso. Eu era prefeito e me lembro as reduções foram drásticas, por isso eu defendo que o gestor faça um planejamento”, afirmou.

O parlamentar descartou possibilidade de participar da disputa municipal em 2016 e assegurou a esposa, ex-deputada Gilma Germano, também não vislumbra ser prefeita: “Gilma não é candidata. A gente não pensa nisso. Cada um tem uma conduta. Eu depois que ganhei a eleição tive humildade para sentar com minhas bases e saber dele o que esperam do deputado Buba”.

A maioria de deputado em torno da bancada governista é um desejo do governador e, conforme Buba, os deputados trabalham para ter maioria: “Na verdade é cedo pra dizer se nós temos maioria ou não. Mas isso é uma coisa que vamos construir. Na eleição pelo segundo biênio tivemos mais dois votos do PMDB e é importante que tenhamos o apoio integral do PMDB e DO PT”, frisou.

A respeito da eleição pela presidência da Assembleia, Buba disse respeitar a opinião dos que constaram a disputa na Justiça: “Respeito a opinião de quem quer modificar a eleição, mas percebo que houve a vitória por que tínhamos maioria e espero que todas as vontades sejam respeitadas”.

O parlamentar questionou o sistema eletrônico da Casa porque não houve nenhum teste: “Não cabe a mim acusar nada sobre a votação eletrônica. Só que até o TRE quando instala sistemas eletrônicos existe uma apresentação as coligações, testes e aqui não houve nada. Nem a biometria foi feita. Então existe a possibilidade erro, até no Congresso houve, não vamos descartar isso”, concluiu.

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