Raimundo Lira defende construção de nova adutora em CG

Lira lembrou que a população campinense hoje enfrenta um racionamento devido a redução drástica do volume de água armazenada no açude Epitácio Pessoa, que se encontra com menos de 24% de sua total capacidade. Segundo ele, a construção da adutora de Acauã serviria para dá reforço hídrico a cidade, principalmente, nos períodos de seca. O senador assumiu a bandeira de lutar em Brasília pela viabilização dos recursos que tornem possível realizar a obra.

REMEMORANDO: Conheça melhor o novo senador da Paraíba, Raimundo Lira
Diante da iminência de um colapso no sistema de abastecimento de Campina Grande, e demais cidades abastecidas pelo açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), passou a defender a construção da nova adutora de Acauão para dá suporte a Rainha da Borborema.

Lira lembrou que a população campinense hoje enfrenta um racionamento devido a redução drástica do volume de água armazenada no açude Epitácio Pessoa, que se encontra com menos de 24% de sua total capacidade. Segundo ele, a construção da adutora de Acauã serviria para dá reforço hídrico a cidade, principalmente, nos períodos de seca. O senador assumiu a bandeira de lutar em Brasília pela viabilização dos recursos que tornem possível realizar a obra.

Retomando um projeto de 1988 quando foi senador pela primeira vez, Raimundo Lira disse que vai lutar para a construção de pequenas barragens nas margens do açude de Boqueirão. Ele acredita que pelo menos, mais duas barragens amenizava a crise. “Eu pretendi fazer no passado aquelas barragens de apoio ao açude de Boqueirão” ressaltou.

Lira explicou que as barragens poderiam ser feitas ao longo da extensão do Rio Taperoá com a finalidade de evitar o soterramento do açude Epitácio Pessoa. Quando foi construído pelo Departamento Nacional de Obras Contras as Seca ( Dnocs) há mais de 50 anos, o reservatório tinha capacidade para acumular mais de 500 milhões de metros cúbico de água. Hoje ele teve a sua capacidade reduzida para 411 milhões de metros cúbicos devido o assoreamento. “Hoje você tem a alegria de ver o açude sangrando e dois anos depois ele secar. Isso acontece porque ele não tem mais a acumulação de água como no passado. Daí a necessidade de construção das barragens de apoio para evitar o assoreamento e servir de reforço” justificou.

O senador lembrou que antes, a imprensa só falava de seca e falta de água no Nordeste, e hoje a crise de abastecimento chegou a outros Estados da região Sudeste, a exemplo de São Paulo e Minas Gerais, que atravessam um racionamento por conta da escassez de água.

Como senador nordestino, Raimundo Lira disse que vai lutar para que o Nordeste não fique no esquecimento, e que o governo federal disponibilize os recursos necessários para socorrer a população no período de longa estiagem. Para ele, a transposição do Rio São Francisco, é a solução definitiva para o problema. Nessesentido, o senador prometeu empenho no sentido de colaborar com a conclusão da obra