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CES vê seu futuro como palco para conceitos inovadores, e não lançamentos de hardware

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Para este ano, a Consumer Electronics Show (CES 2015) em Las Vegas poderá viver um ponto de inflexão, deixando de ser uma feira centrada em lançamento de hardware e passando a indicar uma guinada para onde a indústria irá “fazer a diferença” na vida dos usuários. É o que afirmou o diretor de pesquisas e chefe economista da Consumer Electronics Association (CEA), Shawn Dubravac, durante palestra de abertura do evento neste domingo, 4. Na visão dele, cinco pilares serão persistentes em 2015: computação ubíqua, armazenamento barato, conectividade, proliferação de dispositivos e mais sensores.

“A CES era um evento de apresentar devices, e estamos agora mudando, um ponto de inflexão, o foco não é mais no que pode ser feito tecnologicamente, mas o que pode ser significativo, o que deveria ser digitalizado”, afirma. Para tanto, ele prevê subtendências como a micropersonalização para equipamentos domésticos conectados, impressão 3D, TVs 4K, drones e wearable devices. “Teremos 10,8 milhões de smartwatches vendidos em 2015 e um aumento de 400% no número de fabricantes (exibindo produtos) na CES neste ano”, destaca.

Dubravac também estima que haverá maior utilização de Big Data para promover essa personalização em outras plataformas, como implantação da computação contextual, a adoção de personalização adaptável ao contexto (para carros inteligentes, por exemplo), e a utilização de análise preditiva. Ele alega que houve uma grande adoção na diversidade da inovação na última década. “O que vemos agora é a fragmentação, é o foco em objetos que podem ter saturação de 20% a 40%”, declarou ele.

Para 2015, ele aponta como as principais tendências o debate sobre o que digitalizar depois, como promover a conectividade, onde implantar sensores e qual o cenário de uso desses eletrônicos.

 

Fonte: Teletime