Os analistas políticos Gilvan Freire e Helder Moura falaram hoje sobre a nova equipe de auxiliares do governo da Paraíba. Em debate na Rádio Sanhauá na tarde desta segunda-feira, 05, Helder disse que Ricardo Coutinho (PSB) se cercou de “super secretários” e citou os nomes de Waldson Sousa, Tárcio Pessoa e João Azevedo.
“Desses três, com certeza, algum está sendo preparado para disputar as próximas eleições porque Ricardo se cercou de pessoas de sua confiança e as colocou nas pastas mais importantes, como é o caso de Tárcio Pessoa, que assume agora três pastas que foram unificadas e é uma das mais importantes do estado, que a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças”, analisou Helder.
Os analistas concordam que o secretário João Azevedo está sendo preparado para ser o candidato de Ricardo nas eleições de 2018 e poderá ser o próximo governador da Paraíba.
Em relação ao secretariado, Gilvan Freire disse que a nova secretária de Saúde, Roberta Abath herda uma pasta cheia de vícios e sofrerá as consequências da gestão do primeiro governo de Ricardo Coutinho.
“É difícil hoje apontar um ponto positivo sobre o governo porque há muitos pontos negativos, eu me interesso por saber o que acontece e não sou obrigado a gostar das ações do governador, somos divergentes, ele é autoritário e eu sou mais libertário”, disse Gilvan.
Sobre a eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gilvan Freire disse que 16 dos deputados estão blefando sobre seu posicionamento político. Ele disse que a votação será 20 a 16, mas preferiu não citar quem enfrentará o socialista Adriano Galdino, que já colocou seu nome na disputa à presidência.
“A eleição será 20 a 26 para os candidatos”, afirmou. Questionado sobre a disputa de fevereiro, ele disse que “há 16 deputados blefando e só saberemos no dia da eleição”, complementou.
Acerca da relação dos governos federal e estadual, Moura disse que 2015 será um ano difícil porque o governo da Paraíba “passou do limite, o governo federal gastou mais do que deveria gastar e cometeu crime de responsabilidade fiscal, mas o Congresso salvou a presidente Dilma; se ela gastou muito em 2014, nós teremos um ano de 2015 de economia para compensar o excesso do ano anterior e, consequentemente, vai enxugar os recursos enviados aos estados e aí é que a Paraíba entra porque haverá obras paralisadas e mais desemprego”.
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