Quanto vale a sua opinião? Empresário lança aplicativo que paga para usuário responder pesquisa

Opinar sobre determinado assunto e ser remunerado por isso. A partir desta quarta-feira, 4, essa possibilidade chega ao mercado brasileiro. Lançado pelas mãos do empresário Eduardo Menga, o aplicativo AllQuest pretende facilitar o trabalho das empresas que realizam pesquisas e levar benefícios aos usuários que se dispõem a responder essas questões

Opinar sobre determinado assunto e ser remunerado por isso. A partir desta quarta-feira, 4, essa possibilidade chega ao mercado brasileiro. Lançado pelas mãos do empresário Eduardo Menga, o aplicativo AllQuest pretende facilitar o trabalho das empresas que realizam pesquisas e levar benefícios aos usuários que se dispõem a responder essas questões. Menga revelou que será possível acumular pontos que podem ser trocados por produtos. Além disso, existem negociações para que esse crédito seja revertido em dinheiro para o cartão de crédito do usuário.

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Em encontro com a imprensa nesta manhã, o empresário contou detalhes do projeto e contou que a iniciativa surgiu da experiência que teve ao trabalhar em TV. “Trabalhei por alguns anos na Record e presenciei muitas dificuldades e conflitos quando se fala em audiência. Sabemos que existem diferenças entre o que se fala e o que de fato acontece. Foi pensando nisso que resolvi investir em algo que, de alguma maneira, pudesse ajudar a resolver isso”.

Além dessa questão, que acabou sendo o estopim para criar a ferramenta, Menga avaliou que o mercado tem grandes dificuldades na hora de fazer pesquisa de opinião pública. “Você precisa ter amostragem, selecionar o perfil exato das pessoas e ter velocidade. A questão de ser rápido é complicada, pois precisa recrutar pessoas em outros estados e, depois, ler esses resultados. Não é possível fazer isso em menos de duas semanas, por exemplo”. Existem, também, outros fatores, explicou. “É muito caro fazer uma pesquisa hoje em dia”.

Com o AllQuest, esses problemas serão resolvidos. Ao menos é a previsão de Menga. Ele conta que, por não precisar recrutar pessoas para o trabalho de pesquisa, o valor pode cair em até 80% em relação ao que é cobrado atualmente pelas empresas que oferecem o serviço. Algumas marcas, como o Itaú, já estão testando internamente o uso do aplicativo.

Como funciona?
O AllQuest funciona da seguinte maneira: trata-se de um aplicativo que o usuário respondente baixa em celulares ou tablets, seguido de rápido cadastro que pede nome, identidade, cidade, data de nascimento, sexo e questionário de classe social, além de áreas em que o usuário se sente à vontade para opinar. Essas informações permitem, depois, a aplicação de pesquisas específicas para cada público.

Quem se dispõe a responder recebe no próprio celular ou tablet as pesquisas disponíveis. Ao responder, o questionário é retirado do aplicativo, o que não permite, assim, que a mesma pessoa responda duas vezes. Cada vez que a contribuição acontece, créditos são acumulados. “Os pontos são revertidos em compras, que o usuário poderá fazer via piggme, uma moeda virtual. Cada piggme vale R$ 1. Estamos trabalhando na possibilidade de que esses pontos sejam revertidos em dinheiro no cartão de crédito também”. Outros benefícios são sorteios e concursos culturais. Por ora, já são mais de cinco mil usuários cadastrados no app.

Para o cliente que quer fazer uma pesquisa pelo sistema, é possível acompanhar em tempo real as respostas e os gráficos gerados. O AllQuest pode limitar a validade do questionário e acessar informações detalhadas sobre os respondentes. A identidade do usuário é preservada.

Para baixar o aplicativo no sistema IOS, clique aqui. Para Android, acesse este link.

Projeto Social
O AllQuest chega com a proposta de ajudar não somente quem precisa realizar uma pesquisa com mais facilidade e rapidez, mas também instituições de caridade. A princípio, o projeto inclui doação de verba para o Instituto Eu Quero Viver, fundado pela atriz Bianca Rinaldi, mulher de Menga e garota-propaganda das ações publicitárias do novo aplicativo.

Cada vez que um novo usuário baixa o app, R$ 1 é doado à instituição. Além disso, 10% do faturamento de cada pesquisa contratada são doados. “As empresas que contratam os nossos serviços também podem sugerir que essa verba seja remanejada para outras instituições”.

O instituto de Bianca atende, atualmente, mais de 500 crianças com doenças raras e degenerativas.

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Bianca Rinaldi é a garota-propaganda da campanha do app AllQuest (Imagem: Divulgação)