O presidente do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Charliton Machado, disse na tarde desta sexta-feira, 05, que o partido não pediu que Ricardo Coutinho (PSB) crie novas secretarias para integrar os indicados da legenda ao governo estadual.
Em entrevista a Rádio Arapuan, ele disse que “há cerca de 15 dias, nós entregamos uma lista ao governo, com nomes de pessoas do partido que podem contribuir com o governo Ricardo Coutinho, mas não dissemos as pastas que gostaríamos de ficar”.
Sobre as informações de que o deputado federal Luiz Couto estaria se preparando para ocupar secretaria estadual, o presidente elogiou a atuação do petista na defesa dos direitos humanos na Câmara Federal e destacou a importância do parlamentar para o Partido dos Trabalhadores.
“Houve um entendimento nosso de que ele é importante na conjuntura e é estratégico porque está vinculado aos movimentos sociais e a questão da secretaria de Direitos Humanos, com o deputado Luiz Couto que é fundamental e tem sido uma recorrência nas administrações estaduais de todo o país, que possa criar a secretaria de Direitos Humanos para determinadas questões que estão no foco desse debate”, explicou.
Ele disse ainda que foi feita uma proposta ao governo para criação de secretarias importantes e a gestão se comprometeu a analisar a situação, “a política não pode ficar na contramão também dessas questões que são importantes para o estado, mas que entendemos que são importantes para que possa desenvolver o estado em serviço social e dissemos ao governador que o PT tanto tem competência e quadros para compor o governo”, destacou.
Indagado se as conversas com o gestor socialista são trocas de favores, Charliton disse que não e enfatizou: “o governador nos convocou para um diálogo pós-eleitoral e tivemos uma conversa muito tranquila, nós pautamos muito mais os desafios que o governo terá a partir de agora, a partir de janeiro, e que neste momento, o governador pediu que a gente indicasse nomes e nós fizemos esse debate no conjunto partidário e apresentamos uma proposta ao governador, deixamos Ricardo muito a vontade para que analisasse a pauta enviada”.
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