Candidato a vice-presidente diz que confusão na FPF é em virtude do estatuto e promete mudança

O candidato lamentou o episódio de agressões entre os concorrentes

Rui Galdino

O candidato a vice-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rui Galdino, atribuiu os últimos incidentes ocorridos durante o registro de chapas aos problemas de interpretação do estatuto da entidade.

Na tarde de hoje, Galdino participou do programa “Debate sem Censura” e prometeu mudanças no estatuto se a chapa encabeçada por João Máximo, que tem ele na vice, sair vitoriosa na disputa.

Rui explicou que para registrar chapa, os concorrentes precisam de assinatura de dirigentes de clube, times ou agremiações: “O estatuto diz que qualquer candidato que queria inscrever chapa deve ter o apoio de no mínimo 10 representantes de times de futebol, ligas ou agremiações e ao exigir essas assinaturas dificultou os candidatos que queria participar, mas ficaram apenas três e eu não concordo com essa limitação. Se formos eleitos iremos mudar o estatuto porque notamos que esse foi o grande problema”, prometeu.

O candidato revelou que a candidatura surgiu da necessidade de mudança que existe na presidência da Federação: “A força da minha chapa vem da vontade de mudar a realidade o futebol paraibano. Nós, João Máximo e eu, estamos recebendo ligações dos presidentes dos clubes manifestando a vontade de votar na terceira via”, assegurou.

O imbróglio estabelecido no dia dos registros das candidaturas ocorreu, de acordo com Galdino, por uma ‘distorção’ no estatuto que prevê vantagem aos que se inscreverem primeiro: “Outra distorção do estatuto nos levou a fazer plantão na sede da FPF, porque o estatuto diz que a primeira chapa registrada tem certa vantagem uma vez que quem assinou a lista de uma chapa não pode assinar outra e, como éramos pequenos, tínhamos que registrar antes para não perder as assinaturas”, explicou.

O candidato lamentou o episódio de agressões entre os concorrentes, mas se isentou da participação no incidente: “Se no registro da chapa foi assim, imagina no dia da eleição? Eu disse ao meu parceiro que teremos que chamar o exército no dia da votação. Mas quero registrar que aquele incidente não diz respeito a nossa chapa. Estamos participando de forma pacífica e acolhedora”, atestou.

Com relação a impugnação de candidaturas, Rui disse que é contrário a intervenção da Justiça Comum em casos referentes a esporte. Contudo, apontou que a prática envolve as outras candidaturas: “Eu vi através da imprensa que alguns candidatos estão tentando impugnar a candidatura de outros através da justiça comum e eu sou contra isso. Mas se está acontecendo, acredito que até possa mudar a data da votação. Mas nada envolve a gente, nossa chapa é limpa e não foi impugnada”.

Por fim, em caso de vitória Rui prometeu criar departamento jornalístico na federação: “Vamos criar um departamento do esporte dentro da Federação porque hoje não temos isso e os jornalistas são desvalorizados, ficam recebendo dinheiro aqui e ali e não são formalizados. Então vamos criar o departamento e fazer o pagamento correto dos jornalistas que irão atuar”, concluiu.

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