O promotor das Fundações de Campina Grande, Lúcio Mendes Cavalcante, encaminhou ofício à Polícia Federal em Pernambuco solicitando cópias de peças do inquérito que apura o desvio de verbas que deveriam ser destinadas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). De acordo com investigações da PF, esses recursos estão sendo desviados em 13 estados brasileiros, dentre os quais o da Paraíba.
No caso da Paraíba, como mostrou o Fantástico da Rede Globo, no último domingo, o desvio de recursos atingiu a Apae de Campina Grande. Pelos dados fornecidos pela Polícia Federal, esta instituição filantrópica deveria receber, mensalmente, a importância de R$ 75 mil, contudo, este montante está reduzido a R$ 3 mil.
A Apae de Campina Grande atende cerca de 400 excepcionais deste e de outros municípios da região. Sua despesa mensal vira em torno de R$ 65 mil. Caso recebesse o que lhe é de direito, ainda sobrariam R$ 5 mil por mês, que poderiam servir para a melhora ou mesmo para a ampliação do serviço.
Diante da denúncia mostrada em nível nacional, com maior destaque para o Estado de Pernambuco, o promotor Lúcio Mendes Cavalcante também solicitou da Apae de Campina Grande uma planilha com os valores repassados nos últimos cinco anos pelo Instituto Brasil ou Paraíba CAP, alvos da investigação da Polícia Federal.
Por fim, o promotor Lúcio Mendes esclareceu o ofício encaminhado à PF em Pernambuco pede apenas cópias das peças referentes à integra do relatório conclusivo da investigação e aos documentos, depoimentos ou peças informativas pertinentes exclusivamente aos repasses feitos pelo grupo investigado (Instituto Ativa Brasil/Pernambuco Dá Sorte/Paraíba CAP) à Apae de Campina Grande.
Com Assessoria