O deputado estadual Anísio Maia disse na manhã desta terça-feira, 25, que o Partido dos Trabalhadores se reuniu com o governador Ricardo Coutinho (PSB) duas vezes para debater os espaços do partido na gestão estadual e afirmou que “está em pleno andamento”.
“Seria até inocência nossa, não gostaríamos de discutir nomes, mas Lucélio Cartaxo é uma pessoa em ascensão depois do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, que é uma das maiores lideranças do PT, e é natural que o nome de Lucélio não seja esquecido”, explicou.
Ele negou que o PT vá oferecer empregos e endureceu o discurso dizendo que “cargo de administração é para quem tem competência, pode colaborar e quem tem experiência para ocupar muito bem os cargos, é um critério nosso e nós não estamos procurando emprego, queremos ter a pessoa certa para desempenhar aquela função que for importante para a administração”, destacou.
Ele continuou dizendo que não tornará públicas as ideias que tem discutido com o governador, mas enfatizou que há diversas secretarias e órgãos e não quis dizer qual o tamanho do espaço que o PT ocupará na gestão estadual.
Projeto contra assédio Moral
O deputado estadual comemorou hoje a aprovação de projeto de sua autoria tratando de assédio moral a servidores públicos na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Paraíba.
Em entrevista a Rádio Sanhauá, o parlamentar disse que “já havia uma lei estadual de autoria do ex-governador Cássio Cunha Lima, mas não explicitava alguns pontos importantes e resolvemos atualizá-la e torna-la com uma condição que torne sua aplicação mais fácil e colocamos em 18 pontos o que significa o assédio moral de forma que seja fácil combater e evitar esse tipo de contravenção e até responsabilizar os autores, se for o caso”.
Para o parlamentar, é importante tipificar os casos de assédio para que não haja dúvidas e a pessoa não tenha como fugir “porque está tudo detalhado lá em 18 itens”, disse. Ele falou ainda que “o assédio moral tem diversas modalidades que pode escondê-lo em algumas situações, então, quando nós tipificamos em 18 modalidades procuramos enumerar todas elas e isso significa um avanço da nossa lei em relação a anterior”, destacou.
Ele afirmou que seu projeto não trata de punição para as pessoas que cometem assédio moral no serviço público porque já há previsão legal para isso.
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