Reforma ministerial será feita por partes, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que não deflagrará uma reforma ministerial na terça-feira, logo após retornar da reunião de cúpula do G20, em Doha, no Catar. Dilma reafirmou, no entanto, que fará mudanças “por partes” em sua equipe. “Não tem reforma ministerial na terça-feira”, afirmou a presidente a jornalistas durante sua visita ao Catar. “Terça-feira é quando eu volto [do G20]? Nem pensar. Não será assim.”

DOHA (CATAR)  –  A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que não deflagrará uma reforma ministerial na terça-feira, logo após retornar da reunião de cúpula do G20, em Doha, no Catar. Dilma reafirmou, no entanto, que fará mudanças “por partes” em sua equipe.

“Não tem reforma ministerial na terça-feira”, afirmou a presidente a jornalistas durante sua visita ao Catar. “Terça-feira é quando eu volto [do G20]? Nem pensar. Não será assim.”

Dilma negou ainda que teria dado um prazo para os ministros entregarem carta de demissão, ironizando que a única que trata de reforma ministerial é “esta pessoa modesta que vos fala” e que o Palácio do Planalto, por ser um edifício, não fala.

A presidente evitou alimentar a polêmica provocada pela carta de demissão divulgada na terça-feira (11) por Marta Suplicy, que até então comandava o Ministério da Cultura. Dilma afirmou que soube do teor da carta de demissão antes de viajar rumo a Doha, onde fez uma visita de Estado antes de seguir para a cúpula do G20.

Segundo a presidente, ela e Marta acertaram a saída da agora ex-ministra do governo há mais de um mês. “Acertamos isso antes”, declarou Dilma, acrescentando que “seria uma injustiça com a ministra” criticá-la pela iniciativa. “Ela [Marta Suplicy] não fez nada de errado.”

No entanto, perguntada se estaria incomodada com as críticas de Marta à política econômica, Dilma evitou comentar o assunto. “Ela externou a opinião dela.”

 

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