Marcos Maivado Marinho – ( Apalavraonline )Ao seu conhecido estilo “sacerdótico”, aquele de não ferir para além da conta, o jornalista Arimatéia Souza cumpriu hoje o que prometera ontem e respondeu de forma fulminante às assacadas que o vice-prefeito de Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima (PSDB), destilou à sua postura profissional.
Em “respeito ao leitor”, Ari inicia o desmonte a Ronaldinho revelando que o faz “mesmo sem motivação – por índole – para qualquer tipo de confrontação”.
E confirma que Ronaldinho realmente anunciou que iria renunciar ao cargo de vice-prefeito de Campina Grande, notícia que o jornalista informa ter checado “com mais de uma fonte fidedigna, uma das quais uma pessoa do convívio do vice há décadas”.
Seguem tópicos da resposta de Arimatéia, publicados em sua coluna ‘aparte’, no Jornal da Paraíba:
Embaçado – A incidência de “reparos” ao que é escrito nessa Coluna é residual, ao contrário da lente do vice, que enxerga aqui um “espaço difícil à prestação da informação precisa e sem distorções”.
Trajetória – Em quase 25 anos de Aparte, as retificações (todas justificadas) não preenchem os dedos de uma mão. Eu disse ¼ de século!
Autoexplicativo – Sobre a sua saída do Conselho Municipal de Segurança, no item 5 da carta o próprio vice admitiu que “pelas circunstâncias do momento” saiu da presidência “tirando do órgão qualquer viés político”.
Indiferença – RCLF fez a ilação de que este jornalista faz ´vista grossa´ com relação à questão da segurança pública, o que descamba para a desinformação e/ou miopia.
Fatos – Foi este colunista que criou um quadro fixo e semanal na Rádio Caturité para tratar sobre segurança pública, além do factual. Na ´Campina FM´, diariamente o programa que apresento trata – e critica – a área da segurança
Livre arbítrio – O vice tem a faculdade de escolher o que e quando ouvir. E as presumíveis tarefas inerentes ao cargo certamente o impedem de um acompanhamento criterioso da mídia. Mas isso não lhe confere a prerrogativa de verbalizar inverdades.
Nada a declarar – Faz poucos dias que este colunista solitariamente – e com a incompreensão de parcela do Judiciário – alertou sobre o desgaste na imagem da cidade (perante o País) da requisição de tropas federais para a eleição, algo que se mostrou desnecessário. O Conselho não se manifestou sobre o ´Exército nas ruas´.
Silêncio – Por sinal, igualmente o Conseg não se posicionou acerca da discussão e fixação de um horário-limite para o encerramento dos festejos diários no Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo.
“Omissão” – Ronaldo Filho afirmou que “não vi você escrever uma linha sequer sobre o fato”, ao se reportar ao desligamento do comando do II Batalhão de Polícia Militar do tenente-coronel Souza Neto.
Cotidiano – Se o vice acompanhasse minimamente a rotina da cidade, sequer precisaria se informar com o ex-comandante no tocante à impertinência do que escreveu.
Reconhecimento – Na solenidade de despedida de Souza Neto do II BPM, este colunista foi por ele homenageado com a comenda ´Amigo do II BPM´.
Apêndice – Sobre a cogitada renúncia por parte do vice, o colunista faz apenas um adendo ao que escreveu no domingo, até porque a informação foi checada com mais de uma fonte fidedigna, uma das quais uma pessoa do convívio do vice há décadas. Eu disse há dé-ca-das.
Mais cedo – O adendo é o seguinte: já antes do domingo da eleição a renúncia foi ventilada – de viva voz – pelo vice.