O deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB) está decidido que, no próximo mandato, que se inicia no dia 1º de fevereiro de 2015, deve se ausentar da Assembleia Legislativa e abrir espaços para que a primeira suplente, Olenka Maranhão (PMDB), assuma a titularidade do mandato. Trócolli antecipou que nos próximos dias estará assumindo um cargo na direção estadual do partido, na vaga que era de Wilson Santiago, que foi para o PTB.
Trócolli rechaçou a pecha de “dissidente”, defendeu o rodízio no comando dos diretórios estadual e municipais do PMDB, além de reafirmar a necessidade de uma reunião para que as lideranças afinem um discurso. Ele disse que seguirá a decisão do partido, mesmo que seja para compor a base aliada num segundo mandato do governador. “Não tenho nenhuma dificuldade quanto a isso. Sou partidário e prezo a unidade. Meu mandato atual termina no dia 31 de janeiro”, disse.
O peemedebista acha que o seu partido saiu das urnas “muito bem aquinhoado”, mas com “divergências internas” que têm que ser resolvidas rapidamente. Ele antecipou que quer apoio da legenda para voltar a disputar a Prefeitura de Cabedelo, em 2016, e defendeu que o PMDB apresente candidatos nos principais colégios eleitorais do estado.
Trócolli lembrou que permaneceu na oposição ao governo Ricardo Coutinho no primeiro e no segundo turnos. Na sua avaliação, sua posição em permanecer com Cássio Cunha Lima (PSDB) no segundo turno das eleições foi uma questão de coerência.
Correio da Paraíba