Em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a direção nacional da sigla vai destituir o deputado federal Paulo Maluf da presidência do diretório estadual.
A cúpula do PP — que nacionalmente fez parte da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff — havia acertado que no Estado o partido estaria junto com o petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que terminou a disputa pelo governo paulista em terceiro lugar.
No último dia para a definição das alianças, no entanto, Maluf deu aval para que a direção estadual da sigla deixasse o barco do petista e embarcasse na candidatura de Skaf, que aparecia nas pesquisas de intenção de voto em segundo lugar.
À época, Padilha figurava nas sondagens com apenas 3% da preferência do eleitorado, mas terminou com 18% dos votos válidos. O movimento deixou Padilha com o apoio apenas de PCdoB e PR e foi interpretado como uma traição pela cúpula nacional do PP.
O presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), deverá retirar Maluf e formar uma comissão provisória que será entregue justamente aos dois deputados federais eleitos em São Paulo: Guilherme Mussi e Missionário José Olímpio.
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