O secretário de Saúde do Governo da Paraíba, Waldson Souza, confirmou oficialmente na noite desta quinta-feira (21) o que já se sabe desde o início da tarde: o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, sob gestão da Cruz Vermelha Brasileira desde o dia 8 de julho, iniciou a desligar “alguns funcionários”, que segundo a unidade de saúde “não se enquadram no perfil profissional do novo modelo da direção de Hospital”.
O Estado, contudo, não divulgou o número de demitidos, mas uma servidora demitida que prefere não ser identificada disse hoje que pelo menos 50 profissionais foram excluídos do quadro funcional do Trauma.
Waldson Souza não confirma números, mas diz que os demitidos foram aqueles que não estavam cumprindo a carga horária que será exigida. “Muitos profissionais não tinham tempo para trabalhar dentro da carga horária necessária para o atendimento”, informou.
Em nota, o Governo do Estado diz apenas que o Hospital de Emergência e Trauma “iniciou nessa semana o processo de regularização de servidores com a solicitação de documentação e de preenchimento de ficha cadastral para a assinatura de contrato de trabalho com a Cruz Vermelha Brasileira”.
E avisa que os contratos dos servidores deverão ser assinados até o final da próxima semana.