O senador eleito pelo PMDB, José Maranhão, participou do programa “Debate sem Censura” na tarde de hoje (22) e analisou positivamente o primeiro turno da eleição. Maranhão disse que essa foi uma eleição atípica, na qual venceu a “vontade de eleitor”.
José Maranhão afirmou que foi eleito sem “a máquina do Governo do Estado e do Governo Municipal a qual dispunha o meu adversário, que me acusava de velho. Foi acusado, mas vimos que o povo preferiu as ideias à aparência”, disparou.
O senador disse que a opção de apoio à candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) no segundo turno foi consensual com bases do partido e, muito embora, não tenha sido uma decisão unanime, as principais bases decidiram pelo partido que apoiaria a candidatura de Dilma e Temer em âmbito nacional: “O PMDB não tinha unanimidade em apoio a nenhum dos dois candidatos, mas as principais bases do partido decidiram pelo apoio ao governador”, disse.
Em caso de vitória da presidente Dilma Rousseff, José Maranhão disse que não irá aceitar convite para ocupar cargo no Governo Federal: “Não irei aceitar qualquer convite, eu entendo que nas circunstancias em que fui eleito preciso exercer o mandato de senador e fazer o melhor mandato da minha vida. Vou ajudar a Paraíba no Senado”, atestou.
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Os filiados ao PMDB que estão apoiando o senador Cássio Cunha Lima não serão perseguidos pelo partido. Maranhão aceitou críticas pela adesão ao PSB e disse que se tivesse formalizado apoio ao PSDB também sofreria censura: “Não vou adotar um postura de hostilidade com relação a Manoel Júnior pelo apoio a Cássio, Manoel teve sua candidatura e apoiou meu nome para o Senado”.
Com relação ao apoio de Veneziano Vital ao projeto de Ricardo Coutinho, José Maranhão afirmou que é natural que o governador apoie o deputado para a disputa municipal em Campina Grande em 2016: “Isto está dentro da lógica da reciprocidade política, muito embora eu desconheça qualquer acordo nesse sentido”, finalizou.
