Alguns fatos e características nos farão lembrar pra sempre destas eleições. Seguem pontuadas algumas que considero interessantes.
Primeira vez em que avaliamos a tendência do eleitorado pelo sobe e desce da bolsa de valores;
Primeiras eleições do “selfie”;
Eleições em que, durante as campanhas, se travou uma verdadeira guerra virtual em território imune à lei eleitoral: o whatsapp;
As eleições das redes sociais;
As eleições em que comícios e atividades de grande público se transformaram em um mar de celulares, smartphones e tablets erguidos;
Eleições em que um dos candidatos falece de forma trágica e sombria na véspera do início da campanha na TV;
Eleições em que uma ex-petista, ex-verde e sem partido, em menos de dois meses, passa da candidata provavelmente eleita para a candidata que pouco influencía na decisão final do pleito;
As eleições em que o estado mais populoso, rico e pujante do país elegeu o responsável por não saber administrar o bem mais caro à existência humana e de qualquer ser vivo: a água;
As eleições que ampliaram a representação da bancada da Bala, da Bola e da Bíblia no Congresso Nacional.
As eleições que despertaram os sentimentos mais baixos de racismo, preconceito regional, machismo e homofobia;
Eleições em que se despertou um súbito “amor ao Brasil” entre aqueles que há poucos meses achavam que o Brasil não seria capaz de organizar uma Copa do Mundo de Futebol;
As eleições que fizeram familiares, vizinhos e amigos brigarem, e muito!;
As eleições em que implacavelmente se julgou, condenou e perseguiu um partido político;
A eleição presidencial que demonstrou a força de uma mulher de esquerda frente ao deboche e a desqualificação de um filho da elite vende-pátria