O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato a reeleição, disse na manhã desta sexta-feira, 17, que não tem ligação com a criação do comitê suprapartidário Aécio/Ricardo e afirmou que ele é o responsável pela campanha da presidente da República Dilma Rousseff (PT), “eu tenho levado o nome de Dilma pela Paraíba, estou empenhado de verdade, não estou sentado em uma cadeira, estou andando pela Paraíba fazendo a campanha de Dilma aqui”, explicou.
Em entrevista a Rádio CBN, Coutinho afirmou que a imprensa é responsável por fazer “tempestade em copo d’água” com a criação desse comitê. Para ele, é a imprensa que provoca a situação “uma grande da imprensa tem grande indisponibilidade contra mim, basta ouvir o que os noticiários têm falado sobre mim e grande parcela está interessada que eu perca as eleições, mas não vão conseguir como não conseguiram em outras eleições”, acusou.
O governador questionou ainda a estranheza das pessoas sobre o novo comitê neste momento da campanha e pontuou que o senador tucano Cícero Lucena e o sobrinho, Fabiano Lucena, teriam apoiado o candidato petista Lucélio Cartaxo no primeiro turno das eleições, “quando Cícero Lucena e Fabiano Lucena apoiaram Lucélio para o Senado, ninguém questionou porque eles apoiam Aécio”, complementou.
Ele disse que é possível ver a mudança de posicionamento dos meios de comunicação lendo as manchetes dos jornais durante os quatro anos de sua gestão.
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Sobre as pesquisas de intenções de votos, Ricardo Coutinho disse que nenhuma consulta tem credibilidade porque, segundo ele, são contratadas com a condição de quem estará em primeiro lugar.
Ricardo acusou os institutos de pesquisa de serem tendenciosos nos números apresentados e afirmou que “fizeram isso sempre, mas o povo não vota em pesquisa, o povo em quem tem proposta e em quem ele acha melhor, e eu tenho certeza absoluta que as minhas pesquisas, que sempre me orientaram e sempre bateram fielmente no primeiro turno, eu tenho certeza que estamos na frente com imensa maioria de apoios e conquistamos mais de 150 apoios que eram do outro lado e que vieram também do senador Vital e de José Maranhão”, finalizou.
Polêmica Paraíba
