Marina Silva aguarda em São Paulo o resultado da negociação entre partidos da coligação Unidos pelo Brasil, das quais é aliada, com o candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves. Só depois disso é que a ex-senadora irá se pronunciar sobre o apoio.
Há pouco, após reunião com representantes de todos os partidos da coligação (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL), o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e o Partido Social Liberal (PSL) condicionaram o apoio formal à candidatura de Aécio Neves à resposta do tucano a documento com série de propostas que ainda está sendo redigido.
Em carta enviada a líderes dos partidos da coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva disse que aguarda “com tranquilidade”. “Essa manifestação (dos partidos da coligação) e a resposta que ela obtiver (do PSDB) serão fundamentais para a minha manifestação individual, que será feita oportunamente neste segundo turno”, disse a terceira colocada no primeiro turno da disputa presidencial.
A coligação Unidos pelo Brasil não terá uma posição unitária em relação à disputa do segundo turno. As duas maiores siglas da coligação – Partido Solialista Brasileiro (PSB) e Partido Popular Socialista (PPS) já manifestaram apoio formal ao candidato do PSDB, Aécio Neves. Os demais partidos declaram independência.
A Rede Sustentabilidade – grupo político da ex-candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva – já havia anunciado na madrugada desta quinta-feira que manteria posição de “independência ao próximo governo”. No entanto, indicou à militância pela possibilidade de voto em Aécio, nulo ou branco.
“Em síntese, mantemo-nos unidos e tão logo Aécio receber da Rede Sustentabilidade o documento e se pronunciar, a nossa candidata (Marina Silva) então adotará sua posição pessoal”, disse Beto Albuquerque, vice de Marina no primeiro turno.
Marina Silva, que participaria do encontro da coligação em Brasília, cancelou a presença na manhã desta quinta-feira. Ela também faria um pronunciamento após a reunião, o que também não ocorrerá.
Agência Brasil