Tárcio diz que política de Saúde é perseguidora e RC diz que suplementação de recursos no Trauma de JP é “natural”

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O tema Saúde Pública foi recorrente no debate entre os governadores realizado pela rádio Arapuan, na tarde de hoje (22). O candidato pelo PSOL, Tárcio Teixeira, questionou o governador Ricardo Coutinho (PSB) se ele “pretende manter a política de centralização e perseguição na Saúde”.

Tárcio disse que atualmente existe um “clima de caos” nos serviços da Saúde e citou os valores repassados pelo Governo do Estado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa que, na última semana, recebeu suplementação no valor de mais de R$ 10 milhões.

Na resposta, Ricardo Coutinho disse que a suplementação é natural: “ Esse caos que anunciam é de quem teve sete anos e nunca abriu uma UPA. Eu não diria nenhum hospital, mas um leito. Na sexta, vamos abrir mais um hospital, amanhã, vamos abrir uma UPA, para tristeza de muitos. Não há irregularidades no Hospital de Trauma. Vamos esperar o relatório do TCE para vermos que isso é balela eleitoral. Suplementação é a coisa mais natural do mundo. É recursos que iria para outra área, mas você destina para a Saúde. Todo mundo aqui sabe disso”, respondeu o governador.

Ricardo disse, ainda, que para o Sertão a maior proposta é o hospital de câncer:  “Mas para o sertão eu prometi o hospital do câncer, estamos enviando cinco tomógrafos para o sertão. Então, nossa rede de saúde aumentou é uma verdade. E nosso mandato ainda não terminou”, garantiu.

Tárcio lamentou que as casas de Saúde anunciadas pelo governador sejam abertas apenas “no período eleitoral”. Na réplica, Tárcio disse que o PSOL tem propostas para descentralizar as políticas públicas para a saúde: “Queremos descentralizar e não fazer como o atual Governo que em 2011 destinou R$ 42 milhões, depois R$ 100, depois 102 e nesse ano, até agora, encaminhou R$ 84”, concluiu.

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