A secretária da Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Patrícia Lemos, participou do programa “Debate sem Censura” na rádio Sanhauá, e garantiu a confiabilidade da urna eletrônica. Patrícia previu que o encerramento da votação pode sofrer atraso em virtude de problemas com a biometria.
A secretária explicou que 33% das urnas na Paraíba funcionam no sistema biométrico e que, por vezes, podem ocorrer problemas com a identificação das digitais e isso pode ocasionar atraso no encerramento da votação: “Por exemplo, se o eleitor tiver com o dedo cortado ou tiver com qualquer produto na mão que dificulte a leitura da digital, vai demorar um pouco até que a digital seja conferida, isso pode comprometer o encerramento”, explicou.
Patrícia atestou a confiabilidade da urna eletrônica e disse que em 18 anos de uso nunca houve fraude nem uma ação que objetivasse comprovação de fraude em eleições.
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A secretária descartou a possibilidade de invasão ao sistema da urna eletrônica: “As urnas recebem cartões de memória que são compatíveis apenas com o sistema de processamento do TSE, os dados dos candidatos foram cadastrados e confirmados na presença dos representantes de cada coligação e ao final da votação é gerado um relatório com a votação de cada urna que é entregue aos representantes das coligações em cada sessão”, explicou.
Patrícia assegurou que não há possibilidade adulteração dos dados de nenhuma urna tendo em vista a confiabilidade do sistema, os relatórios que são gerados e o acompanhamento de membros de todas as coligações.
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