O secretário de Saúde da Paraíba, Waldson Sousa, disse na tarde desta terça-feira, 02, que as notícias sobre o Hospital de Trauma de João Pessoa veiculadas em rede nacional tiveram finalidade eleitoreira.
Para ele, a imprensa nacional não teve a intenção de ajudar os paraibanos mostrando a falta de leitos ou o caso das furadeiras nas cirurgias ortopédicas.
Em entrevista a Rádio Arapuan, Waldson disse que o caso das furadeiras foi muito explorado “porque mexe muito com a atividade médica e a furadeira comum foi usada por muito tempo pelos médicos, mas havia uma recomendação da Anvisa que determinava a interrupção o uso por medida de biossegurança, mas nem todos os médicos de todos os lugares aboliram o uso, naquele momento em que o caso veio à tona, nós já havíamos adquirido equipamentos importados e cabia aos profissionais usarem as furadeiras pneumáticas e específicas para cada tipo de procedimento e eu sabia porque aquela divulgação aconteceu”, disse.
Ele afirmou ainda sobre este caso, que acompanha a regulação da Anvisa e disse que cada profissional de saúde tem que saber o que é melhor.
Sobre a polêmica acerca da retenção da macas, o secretário disse que o “problema é de regulação, nós temos mais de quarenta macas a disposição do Samu, mas é claro que se não houver uma regulação de atendimentos aos pacientes chegará um momento em que não haverá espaço para mais pacientes e a central de regulamento vai fazer a triagem desde o momento em que as pessoas ligarem para pedir ajuda ao Samu, que vai orientar para que hospital o paciente deve ser levado”, complementou.
Waldson Sousa disse que a imprensa contribuiu para a imagem ruim do Hospital de Trauma e afirmou que a gestão estadual não tem como gerenciar crise. Além disso, Waldson disse que a Caravana da Saúde realizada pelos deputados estaduais tiveram fins políticos e afirmou que impedirá a entrada de quaisquer parlamentares, caso aconteça sem aviso prévio para que a visita seja acompanhada e organizada. Ele finalizou questionando os parlamentares acerca de relatórios e ações do poder legislativo a partir do que chamou de “invasão ao Trauma”.
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