Candidato ao Governo do Estado pelo PSTU, Antônio Radical, participou do programa “Debate sem Censura”, na rádio Sanhauá, na tarde de hoje (01.09), e criticou duramente a decisão de manter as delegacias fechadas nos finais de semana e a noite. Radical disse que a decisão se dá em virtude da segurança particular que acompanha o desembargador, o governador Ricardo Coutinho e o secretário de Segurança do Estado, Cláudio Lima.
“Tenho certeza de que o desembargador Romero tomou essa decisão porque tem segurança particular, deve morar em bairros nobres que tem aqueles condomínios de luxo com mais segurança e cerca elétrica. Antes eu dizia que só duas pessoas estavam satisfeitas com o fechamento das delegacias, o governador Ricardo e o secretário de Segurança, Cláudio Lima, agora eu incluo o desembargador do TJ”, disse Radical.
Com relação a Educação, Radical contestou números apresentados pelo Governo do Estado: “Existe confusão no número de escolas fechada. Eu afirmo que são 311 escolas, porque faço uma especialização e tive contato com algumas pessoas que fazem parte desse processo de reestruturação da Educação, e por isso eu atesto que foram 311”.
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Radical viu “absurdo” no fechamento de escolas, independente do número exato, porque impede formação de jovens: “Fechar qualquer escola é fechar o futuro dos jovens da Paraíba. Independente dos números, os argumentos são os piores que as escolas estão longe do centro, que as diretoras são casadas com servidores, enfim… Porque não construiu novas escolas, ou mudou as diretorias?”, questionou.
O candidato do PSTU falou, também, sobre a Saúde e garantiu termino do contrato com a Cruz Vermelha e cooperativas: “Minha primeira atitude será acabar com o contrato com a Cruz Vermelha. Acabar com a farra das cooperativas médicas, porque o dinheiro público deve ser para acabar com os problemas do setor público e não servir para melhorar a saúde de meia dúzia de famílias dos governantes”, concluiu.
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