O procurador Rodolfo Alves, do Ministério Público Federal, falou na tarde desta terça-feira, 26, sobre as denúncias de participação de agentes públicos em campanhas partidárias. Ele disse que é difícil conseguir provas de que servidores são coagidos a participarem de eventos de campanha eleitoral no horário do expediente porque muitas vezes a única prova é testemunhal e fica complicado.
“A prova testemunhal é importante, mas é de fácil contraposição com outra prova testemunhal e para que consigamos levar a situação à justiça é preciso reforçar a necessidade de conseguir outras provas”, explicou o procurador.
Em entrevista a Rádio Correio, Rodolfo Alves explicou que as pessoas que quiserem denunciar poderão fazer a denúncia no site da Procuradoria da República e manter o sigilo de sua identidade, “mesmo informando a identidade, o cidadão pode pedir que seu nome seja mantido em sigilo”.
As provas citadas pelo procurador foram fotografias ou gravações que podem ser anexadas à denúncia.
Sobre as penalidades, ele disse que o candidato poderá ser penalizado a pagar até um mil UFIR’s e se for eleito poderá perder o mandato para o qual foi eleito usando servidores como cabos eleitorais.
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