FALTA DE DIÁLOGO: Lígia Feliciano sugere comparação entre candidatos que dialogam ou fazem obras

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A candidata a vice-governador na chapa do PSB, Lígia Feliciano, participou do programa “Debate sem Censura”, na rádio Sanhauá, e negou que o governador Ricardo Coutinho (PSB) se recusa a dialogar com as categorias. Lígia defendeu que esse tipo de informação é plantada pelos adversários políticos de Ricardo e sugeriu que se faça comparação entre quem dialoga e quem faz obras.

Lígia disse que são boatos de pessoas que estiveram com o governador durante governo e anunciaram rompimento tardiamente: “Eu acho interessante essa questão que agora todo mundo diz que Ricardo não tem diálogo. Até abril ou fevereiro estava todo mundo unido. Estava todo mundo no mesmo governo, comandando secretarias, e aí, até romper, Ricardo dialogava, não se reclamava, estava todo mundo junto. Agora vai ver que estão criando que ele não dialoga por causa da campanha eleitoral, mas faz muito pouco tempo que estava todo mundo junto”, disse.

A candidata a vice enumerou obras da gestão do PSB e falou do excesso de responsabilidade de um gestor centrado em obras e dos que se baseiam em diálogo: “A pessoa quando senta na cadeira do governo, ele tem mil e uma responsabilidade. E acho que essa questão de diálogo precisa ser analisada em profundidade e fazer uma comparação do que realmente importa”.

Lígia disse que no governo do PSB existiram poucas greves das categorias: “As categorias, você via em outros governos ter greves, greves e greves. Agora, só somar quantas greves haviam. Então os outros dialogavam porque tinha greve. E agora? São quantas greves? É só comprar. Faça a comparação. Ele não abre mão dos preceitos filosóficos dele”.
Para diminuir os números da rejeição ao governador em Campina Grande. Lígia disse acreditar no início do guia eleitoral: “O que falta para diminuir a rejeição é o esclarecimento, na verdade a diferença na rejeição de Ricardo e outros candidatos, mas o esclarecimento virá quando começar o guia eleitoral, aí as ações de governo serão analisadas e acho que a população poderá identificar quem fez mais”.

A candidata disse, por fim, que reconhece avanços na Saúde, embora os hospitais necessitem aumentar o número de atendimentos: “Sou de Campina Grande e o que posso dizer é que o hospital prestar os melhores serviços da região. Não atende só as demandas de Campina Grande, atende a toda a Paraíba e nós precisamos fazer, junto ao Samu, uma reorganização para que as demandas que não prioritariamente devem ir para lá, sejam encaminhadas para outras unidades. Como médica não posso dizer que a Saúde está ótima, mas está melhorando, é inegável que Ricardo foi o governo que mais fez.”

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