O jornalista e analista político Helder Moura analisou o cenário político paraibano, na tarde de hoje, durante participação no programa “Debate sem Censura”, e destacou que nunca houve um cenário em que o governador candidato a reeleição não atingisse 30% das intenções de voto, como é o caso de Ricardo Coutinho (PSB) este ano.
Helder afirmou que o contrário aconteceu, quando os candidatos a reeleição apareciam a frente nas pesquisas e perderam a eleição: “Como foi o caso de Maranhão, na última eleição. Estava no governo, aparecia na frente em todos os institutos, até os que diziam ser oposição, e perdeu a eleição. Mas um candidato que não atinge 30%, mesmo com o governo na mão, é a primeira vez”, disse.
Para o Senado Federal e os candidatos da Paraíba, Helder comparou o número de adesões que foram para Cássio Cunha Lima, na disputa pelo governo, ao número que está anunciando adesão ao candidato do PMDB, José Maranhão. Helder disse que Wilson Santiago não está conseguindo receber adesões como Cássio e destacou, ainda, que Lucélio Cartaxo é um bom nome: “Lucélio é um nome que pode surpreender”, frisou.
Contudo, Moura destacou que a Justiça Eleitoral pode mudar a configuração da eleição se o Diretório Nacional do PT em conjunto com o PMDB conseguirem acabar com a aliança entre PSB e PT na Paraíba.
O jornalista analisou o falecimento de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva, caso seja escolhida para preencher a vaga presidencial. Ele previu prejuízos maiores a candidatura de Dilma Rousseff (PT), tendo em vista que os ideiais defendidos pela ex integrante do Partido Verde são semelhantes aos da presidente, e, assim, Marina poderia subtrair eleitores de Dilma.
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