247 – Com o coro pela candidatura de Marina Silva que ganha força com a morte de Eduardo Campos, o PT começa a se articular. O comitê pela reeleição de Dilma Rousseff estuda a melhor maneira de explorar as eventuais dificuldades que a ex-senadora poderá ter em assegurar a indicação do PSB.
Apesar de claro desentendimento com lideranças do PSB, a Rede da ex-senadora já aceitou as alianças regionais do partido. Além disso, Marina participou de todas as etapas da campanha de Campos até aqui e está pronta para assumir a candidatura. Em sondagem Datafolha, Marina registrou 27%, enquanto Campos nunca conseguiu ultrapassar um dígito.
Temendo a força política de Marina, o PT busca uma reaproximação com antigos aliados do PSB. Em Minas, o candidato do partido ao governo estadual, Tarcísio Delgado, já declarou que se Eduardo não fosse para o segundo turno, ele apoiaria a reeleição da presidente Dilma. O principal nome do PSB no Estado é o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que apoia a candidatura de Aécio Neves.
Além disso, dos governadores do PSB que disputam a reeleição, os do Amapá e Paraíba são apoiados pelo PT.
