TV Master: Saúde pública e educação foram principais temas em perguntas livres entre candidatos no terceiro bloco do debate com vice-governadores

O terceiro do debate da TV Master com os candidatos a vice-governador da Paraíba realizado na noite desta terça-feira, 12, contou com perguntas de tema livre entre os cinco participantes.

Roberto Paulino (PMDB) perguntou a Ruy Carneiro (PSDB) quantos hospitais foram construídos na Paraíba durante a gestão de Cássio Cunha Lima no governo da Paraíba e citou que o senador investia apenas 7% em saúde, “quando deveria investir 12%”, citou. Ruy disse que os números apresentados estão equivocados e afirmou que as contas de Cássio foram aprovadas no Tribunal de Contas e disse não saber ao certo quantos hospitais foram inaugurados, mas citou o Hospital de Trauma de João Pessoa.

Paulino replicou dizendo que o Trauma salvou sua esposa e “hoje ninguém quer ir para lá porque está precário”, ele disse que Cássio não abriu hospitais, além de fechar unidades de hemodiálise. A tréplica de Ruy foi de que a verba para a construção do Trauma vieram do governo federal.

Ruy Carneiro pediu a opinião de Lígia Feliciano sobre o fechamento de escolas, perseguição de prestadores de serviço e negar apoio à UEPB. Ela disse que o governador reorganizou o estado e defendeu que não houve fechamento de escolas, em vez disso, havia 40 escolas em um só endereço, escolas com cinco alunos, prédios precários sem alunos. A candidata falou sobre a doação de tablets para os alunos, a construção de escolas técnicas, implementação do Projovem, implantação do 13º e 14º salários para os professores, além de falar sobre reforma de escolas e melhorias na dignidade dos estudantes paraibanos.

Ruy replicou dizendo que o guia eleitoral do PSDB mostrará escolas fechadas e destacou a existência de perseguição a prestadores de serviço em todo o estado citando pessoas doentes que foram “trocadas por não votarem no governo”. A tréplica de Lígia defendeu o governador Ricardo Coutinho dizendo que as acusações são inverídicas e afirmou “quando não se tem do que acusar, fica se repetindo para ver se as pessoas acreditam”.

Lígia Feliciano perguntou a Marcos Dias quais os projetos que o PSOL tem para a população idosa. Ele disse que é importante ter hospitais com profissionais capacitados para atender as pessoas da terceira idade e reafirmou que o PSOL tem discutido com especialistas para implementar os cuidados com os idosos e falou, mais uma vez, sobre as denuncias em rede nacional acerca de saúde pública.

A réplica de Lígia Feliciano foi citando a construção do Condomínio Cidade Madura e enfatizando a necessidade de cuidar das pessoas mais velhas. A tréplica de Marcos Dias destacou as “obras mirabolantes” feitas em detrimento de obras mais importantes para os paraibanos.

Marcos Dias perguntou a Olavo Filho sobre projetos para a cultura paraibana. O candidato do PROS disse que o plano de governo de seu partido tem ações para cultura, esporte e lazer para favorecer os jovens que necessitam de oportunidades para se desenvolverem usando, para isso, recursos próprios e federais. Ele falou sobre a formação de um comitê gestor para fazer projetos que tragam mais recursos para a Paraíba e citou projetos de Major Fábio como deputado federal que já beneficiam cidades paraibanas.

A réplica de Marcos Dias foi sobre a necessidade de reestruturação da secretária de Cultura da Paraíba e destacou que o trabalho não pode se limitar à reforma de prédios e destacou que é importante colocar as propostas em prática. Olavo treplicou dizendo que o PROS colocará os projetos em prática.

Olavo Filho perguntou a Roberto Paulino sobre sustentabilidade no estado sobre meio ambiente e fontes de energia. O peemedebista disse que seu partido vai buscar recursos para aparelhar a Paraíba e destacou a preocupação do candidato Vital do Rêgo em cuidar dos paraibanos, lembrando sempre do trabalho desempenhado no âmbito nacional.

A réplica de Olavo Filho girou em torno da realização de estudos para reverter a perda de recursos ambientais e, para isso, defendeu a contratação de técnicos que avaliarão o melhor caminho a ser seguido. Ele citou ainda a importância de estabelecer um ponto de equilíbrio e a necessidade de melhorar  IDH dos municípios paraibanos. Paulino replicou destacando o baixo IDH paraibano.

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