TV Master: Candidatos fazem perguntas livres e críticas ao governo tomam conta do primeiro bloco do debate

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A TV Master realizou debate entre os candidatos a vice-governador da Paraíba na noite desta terça-feira, 12. Após a explicação acerca das regras, os debatedores se apresentaram e a ausência de Lena Leite, do PSTU, que não compareceu por recomendação médica, após ser diagnosticada com um grave problema de saúde.

Os candidatos Roberto Paulino (PMDB), Ruy Carneiro (PSDB), Lígia Feliciano (PDT), Marcos Dias (PSOL) e Olavo Filho (PROS) se apresentaram e destacaram a importância do vice na gestão estadual.

A primeira pergunta foi feita por Lígia Feliciano direcionada ao tucano Ruy Carneiro, ela o questionou  sobre projetos direcionados à saúde da mulher na Paraíba. Em resposta, Ruy citou a reportagem veiculada pelo programa ‘Fantástico’, da Rede Globo, mostrando a situação do Hospital de Trauma de Campina Grande.

Na réplica, Lígia falou sobre ações do governador Ricardo Coutinho na saúde do estado, falando sobre a entrega de ambulâncias e instalação de leitos em hospitais paraibanos. Ruy treplicou citando a falta de assistência sentida pela população.

A segunda pergunta foi feita por Ruy Carneiro a Olavo Filho (PROS) sobre segurança pública e citou o alto número de homicídios no estado. Em resposta, Olavo classificou como caótica a situação da segurança pública da Paraíba e chamou de “desgovernabilidade” a gestão de segurança pública aplicada na Paraíba. O candidato acusou a gestão atual de “maquiar a insegurança” com propagandas institucionais e destacou o projeto do PROS para as polícias paraibanas dizendo que haverá concurso público e contratação de milhares de novos agentes, além disso, ele citou a intenção de valorizar os defensores públicos.

A réplica de Ruy Carneiro foi citando mais dados de pesquisas acerca do número de homicídios no estado, ele que “o governo vive de propaganda e é importante que façamos o julgamento se a segurança melhorou ou piorou”. Já Olavo Filho citou o projeto ‘Fronteiras Fechadas’ que visa aprimorar a segurança nas divisas do estado, assim como o cuidado, segundo ele, com os dependentes químicos.

A terceira pergunta do primeiro bloco foi direcionada a Roberto Paulino (PMDB) e o questionamento foi sobre práticas sociais para a Paraíba. Paulino disse que é conhecido por fazer um importante trabalho no estado e citou o programa ‘Pão e Leite’ e ‘Vaca Mecânica’ que foram criados e tiveram, segundo ele, grande relevância para o estado. O peemedebista garantiu que haverá diálogo e falou sobre programas de moradias e reclamou da interrupção de vários programas sociais que atendiam os paraibanos em várias cidades.

Filho falou também, na réplica, sobre vários projetos para o estado e citou o cuidado com os idosos. Na tréplica, Paulino citou projetos implantados em Guarabira e destacou que toda a Paraíba será beneficiada.

A quarta pergunta foi direcionada a Marcos Dias (PSOL), Paulino perguntou sobre o fechamento das escolas e as ações que ele faria para melhorar a educação na Paraíba. Marcos Dias disse que não há investimentos nas escolas e tampouco nos profissionais de educação, ele propôs um “choque de gestão” para mudar o quadro que se apresenta e falou ainda sobre a construção da proposta do PSOL para a educação paraibana.

A réplica de Paulino foi lamentando o fechamento das escolas no estado e citando a participação do senador Cássio Cunha Lima na ação do governador e questionou o rompimento repentino do PSB com o PSDB. Ele citou mais uma vez a gestão a frente da Prefeitura de Guarabira e afirmou que “em Guarabira nós pagávamos salário melhor que o governo do estado”. Já Marcos Dias acusou Paulino de não ter feito muito pela Paraíba quando esteve a frente da gestão estadual e citou a greve da UEPB, quando Paulino era vice-governador.

A última pergunta do bloco foi feita por Marcos Dias à Lígia Feliciano, ele questionou quais as propostas que a chapa dela apresentará para convencer os paraibanos a votarem mais uma vez no PSB. Ela disse que Ricardo Coutinho (PSB) organizou o estado no primeiro mandato e negou que 300 escolas tenham sido fechadas, ela citou a compra de ônibus escolares durante a gestão do PSB e afirmou que houve diálogo com as categorias destacando que não houve greve. Lígia disse que o governador equipou a Polícia Militar, além de cuidar da saúde do estado.

Marcos Dias disse que houve greve na educação e destacou o desconto salarial dos servidores, ele disse que o gestor não ouve os paraibanos e acusou que a falta de diálogo seria a causa dos problemas em saúde, educação e segurança. Na tréplica, Lígia falou sobre o Orçamento Democrático e afirmou que o diálogo existe na gestão estadual e acusou os adversários de criarem versões sobre o assunto.

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