O candidato ao senado pelo PTB, Wilson Santiago, disse na tarde desta segunda-feira, 11, que a Paraíba está desequilibrada em investimentos públicos e elencou Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte como estado com melhor investimento dos recursos.
Ele afirmou que é necessário dar andamento às obras e aos serviços para melhorar a vida da população paraibana e citou o projeto que prevê a criação da Zona Franca do Semiárido, de sua atividade parlamentar, que aguarda aprovação no Congresso Nacional.
“Nós poderemos criar um centro de desenvolvimento para que a Paraíba passe a ser um parque de geração de emprego e renda, em dez anos geraremos dez mil empregos”, citou.
Em entrevista a Rádio Sanhauá AM, Santiago disse que tem um vasto currículo de ações parlamentares que o gabaritam para disputar a vaga no Senado. “Quero ser senador para recuperar o tempo perdido com essas desigualdades, inclusive de recursos enviados pela União, está na hora de recuperarmos aquilo que perdemos e temos que iniciar isso pelo Senado”, destacou.
Indagado sobre reforma política, o candidato disse que “a reforma partidária e política precisa ser concretizada para fortalecer a democracia e os partidos políticos, existe uma pulverização muito grande nos partidos, inclusive com a criação de novos partidos e eu acho que a partir do instante que você impede as coligações proporcionais, e digo isso, quando as legendas têm que formar legendas fortes e isso é um passo fundamental e impede que as pessoas criem novos partidos com o intuito de se beneficiarem; depois temos que ter pessoas eleitas com mais votos, não àqueles que se coligam para conseguirem ser eleitos através dos votos de outros candidatos”.
Ele falou ainda da necessidade dos eleitos serem cobrados pelas promessas feitas durante a campanha, “temos que por fim à enganação, compromisso de campanha não é para ser enganação, as propostas devem ser cumpridas”, explicou.
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Sobre a possível substituição do deputado federal Wilson Fillho pelo irmão caçula, Willian Santiago, o candidato disse que “todos os candidatos que foram impugnados ou que tiveram suas candidaturas indeferidas recorreram ao TSE ou transitou em julgado no TER paraibano, assim os partidos tem duas opções, ou deixam os cargos vagos ou fazem substituição, nós preenchemos os cargos vagos de deputado estadual, havia duas de deputado estadual e uma vaga para deputado federal; e fazemos esse preenchimento para cumprir a legislação e não prejudicar o partido, assim escolhemos pessoas próximas que já tenham toda a documentação pronta para ser entregue”.
Ainda sobre a substituição, ele disse que “todas as impugnações de seu partido são alvo de recurso no TSE”, ele citou ainda os concorrentes José Maranhão e Lucélio Cartaxo, que recorreram à decisão no Tribunal paraibano e confirmou que “no caso de Wilson Filho, a jurisprudência do TSE é totalmente favorável a situação dele porque a empresa da qual ele é sócio doou R$ 14 a mais do limite previsto e significa que a empresa faturou o suficiente para doar R$ 140 mil e parte do dinheiro foi de aplicações financeiras e o Tribunal Regional Eleitoral entende que rendimentos de aplicação não contam como rendimento da empresa e, por isso, não poderia constar na doação, mas o TSE entende que as aplicações valem e nós já ingressamos com recurso no TSE”, esclareceu.
Ele se disse esperançoso porque serão usados dois fundamentos, “primeiro a insignificância porque R$ 14 não mudaria o pleito e depois a lei garante que teria que se instaurar um novo processo contra o candidato, mas não poderia impugná-lo, e esse processo não foi iniciado”, destacou.
Santiago afirmou que acredita que a eleição para o governo da Paraíba será decidida já no primeiro turno e disparou “a campanha eleitoral nem começou ainda, a campanha começa de fato quando o guia eleitoral tem início, parte dos paraibanos só começam a tomar conhecimento das coisas quando veem na televisão e ouvem no rádio, a partir do guia eleitoral quando todos os candidatos serão expostos e os paraibanos verão as coligações que foram feitas”.
Além disso, Santiago citou os resultados das pesquisas publicadas e comemorou a baixa rejeição e as intenções de votos.
Polêmica Paraíba
