Cássio denuncia fechamento de leitos, destaca ações de seu governo e diz que vai retomar diálogo para resolver crise na saúde

Candidato apresenta dados oficiais que mostram que leitos hospitalares foram fechados nos últimos anos

hospitaldepatos-300x199 (1)

O senador Cássio Cunha Lima, candidato a governador pela coligação A Vontade do Povo, voltou a criticar, na manhã desta segunda-feira (11), a situação que se encontra a saúde da Paraíba, e que foi exibido em reportagem especial do programa Fantástico, da Rede Globo, e denunciou que mais de 1,3 mil leitos hospitalares foram fechados nos últimos anos, conforme dados oficiais do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) do Ministério da Saúde (datasus.saude.gov.br).

Cássio lamentou que o atual governo, ao invés de resolver os atuais problemas do setor, prefira fazer propaganda enganosa em cima do sofrimento das pessoas, e disse que é preciso olhar para frente e retomar o diálogo com os médicos e demais profissionais do setor.

Cássio revelou que quando foi governador os usuários do SUS contavam com 9.523 leitos, número bem superior aos atuais 8.151 leitos hospitalares, o que corresponde a um déficit de 1.372 leitos. Ele lembrou que implantou plano de cargos e remuneração, fez concurso público e expandiu a rede hospitalar por meio de obras de reforma e ampliação de unidades como os hospitais Arlinda Marques, Clementino Fraga, Maternidade Frei Damião e antigo PAM de Jaguaribe, que, inclusive, após a reforma, foi repassado para prefeitura de João Pessoa, à época administrada pelo atual governador, isso apenas em João Pessoa. “Investimos mais de R$ 15 milhões, em valores históricos) para dotar de melhores condições nossos complexos de saúde. Triplicamos a capacidade de atendimento de todas as unidades em João Pessoa e implantamos novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) no Arlinda Marques, Clementino Fraga e Maternidade Frei Damião, que ganhou duas UTI’s, sendo uma materna e outra neonatal”, complementou.

O senador Cássio Cunha Lima destacou que as ações de estruturação da rede de saúde também foram levadas para o interior do estado, com obras como as realizadas nos hospitais regionais de Catolé do Rocha e Cajazeiras. No Cariri, investimentos importantes foram realizados para ampliar os hospitais de Sumé e Monteiro. “Também investimos nos hospitais de Queimadas e Itabaiana, cujas obras deixamos concluídas, e idealizamos, projetamos e praticamente construímos o Hospital de Trauma de Campina Grande”, acrescentou.

Cássio acentuou que muitas outras ações e serviços poderiam ser citadas, contudo, no seu entendimento, a Paraíba precisa olhar para frente, retomar o diálogo com os médicos e os mais diversos profissionais do setor, entendendo que só a união de forçar poderá solucionar os graves problemas da saúde pública na Paraíba. “O diálogo é o primeiro passo nessa direção, depois precisamos planejar diretrizes e elaborar estratégias que consigam resolver os problemas e melhorar o atendimento prestado à população”, finalizou.

Cássio lembrou que é preciso investir cada vez mais na gestão hospitalar como forma de otimizar os recursos do setor e aprimorar a humanização no atendimento que é uma das grandes críticas da população que procura os nossos estabelecimentos de saúde.

É preciso estabelecer também que a sonhada humanização é possível com a melhoria das condições de trabalho de médicos, enfermeiros e de todo o pessoal que trabalha nos hospitais e posto de saúde “é preciso que o governo estabeleça o diálogo contínuo com todas as representações médicas. Não é possível que o governador não recebe as categorias que fazem a medicina no Estado apenas porque cobranças serão feitas. O governo prefere fazer de conta que não existem os problemas e tenta resolver tudo à base de propaganda”, disse.