O senador e candidato ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima, comemorou número expressivo de adesões de prefeitos ao projeto de PSDB. Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, na rádio Sanhauá, Cássio disse que adesões representam rejeição ao estilo “perseguidor” adotado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).
O senador destacou que os servidores não foram perseguidos e não houve demissão em massa em governados passados: “Na Paraíba está acontecendo algo incomum. Pela primeira vez, uma candidatura de oposição tem a maioria dos prefeitos. E isso ocorre por causa da perseguição política que se estabeleceu. Em gestões passadas não existia perseguição política, não existia perseguição de servidores. Muitos deles passaram pelos meus governos, pelo de José Maranhão, Ronaldo Cunha Lima, Wilson Braga e Burity e nunca foram molestadas, mas a atual gestão demitiu servidoras grávidas, servidores com câncer, isso é um absurdo”, destacou.
Cássio disse acreditar que a “unidade” em torno do projeto do PSDB se dá em virtude das práticas que não era vistas anteriormente: “É esse estilo de opressão, de perseguição, que gera, inclusive, essa unidade. Ricardo disse, a respeito do debate realizado na TV Master, que eram cinco contra um. Mas não são cinco contra um, amigo, são milhões de paraibanos contra um”, enfatizou.
Apesar das críticas, Cássio disse que não se arrepende de ter formalizado aliança com Ricardo Coutinho em 2010: “Não tenho arrependimento porque eu confiei em Ricardo, assim como milhões de paraibanos também acreditaram. Nós assinamos uma carta de intenções e esperávamos que tudo o que foi acertado, fosse cumprido. Nós tínhamos um conjunto compromissos. Mas três anos e meio depois, quando chegou a hora de dizermos se assinávamos em baixo ou não, vimos que se instalou perseguição, vimos as promessas e compromissos abandonados e não concordamos com nada disso”, disse o tucano.
Por fim, Cássio revelou respeito pela candidatura do senador Vital do Rêgo Filho e explicou que a parceria com alguns deputados do PMDB são situações pontuais de alguns municípios paraibanos: “E é muito bom que haja essa mudança na política, por que não? Se eu ganhar, qual o problema do PMDB estar junto na minha administração? Passada a eleição, vamos tentar reunir todo mundo em torno do melhor projeto para a Paraíba e vejo com contentamento essa união”, concluiu.
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