A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, comemorou os oito anos de vigor da Lei Maria da Penha. Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, 08, a gestora falou das mudanças ocorridas desde que a Lei foi criada.
“Antes as mulheres precisavam levar testemunhas de que era agredida para que o processo fosse instaurado e isso não é necessário hoje em dia, depois de uma denúncia é feita, o acusado é ouvido e o processo instaurado”, explicou.
Indagada sobre os motivos de tanta violência contra a mulher, a secretária informou que “o machismo da nossa sociedade faz com que muitos homens acreditem que são superiores às mulheres e as agridam, se a gente for ouvir uma emissora de rádio teremos sete músicas machistas em cada dez que forem tocadas”, disse.
Gilberta falou sobre a casa de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica e afirmou que é um passo importante para garantir a segurança das paraibanas. “A casa de apoio recebeu o nome de Aryane Thaís, que foi vítima de violência e a homenagem foi feita também pela luta de sua mãe Hipernestre que nunca deixou de reivindicar justiça para o assassinato da filha”, destacou.
Ela chamou a atenção de homens e mulheres para a validade da Lei Maria da Penha e destacou que em caso de violência doméstica, tanto homens quanto mulheres podem procurar a delegacia e fazer a denúncia.
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