A Comissão Executiva do Novo Estatuto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresentou, na manhã de ontem, a proposta para a atualização do Estatuto da UFPB, que é da década de 60 e está defasado. Segundo o professor Gustavo Tavares, presidente da comissão que está elaborando a Estatuinte (novo Estatuto), uma das propostas mais significativas é a aproximação da graduação com a pós-graduação, com a criação de unidades de ensino, sem distinção de departamentos e coordenações.
Hoje, essa relação se dá de forma praticamente isolada por conta da forma de funcionamento. “É como se a graduação fosse o primo pobre e a pós fosse o primo rico”, comenta Gustavo Tavares. Na prática, segundo ele, essa mudança vai proporcionar uma melhora do ensino principalmente da graduação.
“O impacto para o aluno é que vamos ter estudante de graduação e pós graduação trabalhando juntos, um estudante de pós vai poder ajudar o da graduação. Mas isso, é uma proposta que precisa ser aceita pela comunidade universitária e ainda estamos no conceito. Só vamos poder falar disso mais especificamente se a proposta for aceita e depois que fizermos os estatutos para regulamentar as relações”, explica Gustavo Tavares.
A reitora da UFPB, Margareth Diniz, fez questão de dizer que a proposta apresentada ontem será discutida e analisada por todas as entidades. “Estamos abertos, nada será empurrado goela abaixo. A reforma do Estatuto da UFPB é um marco na história da universidade, “assegurou.
Fase das propostas
A partir de agora, a estatuinte vai para a segunda fase, que é o recebimento de propostas da comunidade acadêmica e dos centros. A comissão tem oito semanas para receber e juntar o material em uma nova proposta avaliando os pontos de convergência e divergência. Os pontos de divergência serão definidos em votação aberta. De acordo com Gustavo, o processo será finalizado até dezembro quando será apresentado o novo Estatuto da UFPB.
Correio da Paraíba