Depois de encontro com Ricardo: Fabiano diz que gostaria de conversar com Cássio e Vital

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O ex-deputado estadual Fabiano Lucena disse na tarde desta terça-feira, 15, que foi procurado por um representante do governador Ricardo Coutinho que o convidou a ocupar uma secretaria na gestão estadual.

Segundo o ex-parlamentar, foi necessário conversar com meus pais e meus irmãos para ouvir as opiniões deles acerca do assunto, “eu me senti muito feliz por ter ocupado a pasta do esporte e toda a minha vida política já valeu a pena só por ter ocupado a secretaria e desempenhado o trabalho como secretário de esportes da Paraíba”, disse.

Ele confirmou, em entrevista a Rádio Arapuan, foi até a Granja Santana para conversar com Ricardo Coutinho e no diálogo “meu coração começou a fazer questionamentos, fui secretário a primeira vez com 23 anos e agora recebi o convite para voltar a uma pasta aos 35 anos de idade, o diálogo não avançou porque o governador começou a falar sobre ampliar os quadros e eu priorizo hoje o meu crescimento porque a política me consumia e eu não via a minha filha crescer, por isso eu deixei a vida pública”, explicou.

Ele disse que não aceitaria o cargo por dinheiro porque como empresário ganha mais dinheiro, Lucena disse que “por motivos pessoais, não posso contribuir com a Paraíba desse jeito”.

Indagado se o senador Cícero Lucena (PSDB) soube do encontro entre Fabiano e Coutinho, ele disse que conversou com o tio e recebeu do parlamentar o apoio à sua decisão de manter-se fora da política e continuar cuidando dos seus negócios.

Sobre o posicionamento partidário, Fabiano Lucena  afirmou que tem vontade de se posicionar e o fará em algum momento, independente da postura de Cícero Lucena. Ele disse que gostaria de conversar com os candidatos ao governo da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) e Vital do Rêgo Filho (PMDB) com a finalidade de debater os planos de governo, enquanto cidadão.

Fabiano Lucena finalizou dizendo que não sabe quando Cícero Lucena divulgará seu posicionamento diante do partido e destacou a história do senador tucano. “Ele precisa de tempo e dirá o que decidiu na hora que achar correta, ele tem um histórico político muito maior que o meu e não cabe a mim falar de prazos para que ele decida sobre a vida política dele”, disse.

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